A forma como é tratada a natureza na Brava é “totalmente diferente” da das outras ilhas – Cármen Araújo

A apresentadora da Quercus CV, Cármen Araújo, considera que a forma como é tratada a natureza na ilha da Brava é “totalmente” diferente às outras ilhas do país, o que deixa transparecer uma sensação de “ambiente mais preservada” nessa ilha.

Aug 23, 2018 - 04:55
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A forma como é tratada a natureza na Brava é “totalmente diferente” da das outras ilhas – Cármen Araújo

A apresentadora da Quercus CV, Cármen Araújo, considera que a forma como é tratada a natureza na ilha da Brava é “totalmente” diferente às outras ilhas do país, o que deixa transparecer uma sensação de “ambiente mais preservada” nessa ilha.

Cármen Araújo fez essas considerações em declarações à Inforpress, a propósito de uma equipa da Quercus que se encontra na ilha pela primeira vez, com o objectivo de “entender” quais os problemas ambientais existentes na “ilha das flores” e perspectivar um programa que demonstre essas dificuldades e apresente “possíveis soluções”.

Contudo, foi adiantando que até o momento ainda não identificaram nenhum problema, mas não resistiu de fazer um “desabafo”, sublinhando que “comparando Brava com a Cidade da Praia, a diferença é enorme”.

“Não existe desorganização, fomos verificar os eventuais focos apresentados pelo presidente da câmara municipal e o que encontramos foi uma garrafa ou outra, ou alguma lata, mas nenhum amontoado de lixo”, enfatiza a apresentadora da Quercus.

“Temos que ser claros. A nossa vinda à Brava teve um grande impacto (…) ver a forma como é trata a natureza aqui, é completamente diferente do que estamos acostumados na Praia e nas outras ilhas já visitadas pela nossa comitiva”, desabafou Cármen Araújo.

Entretanto, explicou que se deve levar em conta também o número de pessoas existentes em cada cidade ou ilha.

“Aqui, pode ser mais fácil controlar porque a população é menor, mas não obstante é notório que o pessoal da ilha tem uma certa preocupação e “orgulho” e “cuidam da sua terra, com carinho”.

Neste particular, Cármen Araújo não esconde a sua satisfação quanto a “organização e limpeza” das ruas, tendo realçado que mesmo visitando a ilha numa época “um pouco ingrata”, devido à seca “o verde que caracteriza a ilha ainda é visível, mesmo não tendo muitas flores”.

Por isso, destacou ainda o facto de as avenidas estarem todas “embelezadas” com plantas, algo que também é “notável” mesmo nas casas, na praça, algumas hortas, entre outros espaços, sublinhou.

Conforme revelou à Inforpress, a equipa que integra veio estabelecer contacto com o representante da Quercus CV na ilha, que tem como missão “estar de olhos” nos problemas ambientais que podem ocorrer, informar a organização “para que possamos actuar”, explica.

“Mas aqui na Brava, acreditamos que não vamos ter estes problemas, caso a população continue com este cuidado e esmero de preservação”, enfatiza Araújo, exortando mesmo assim a população no sentido de continuar com o mesmo nível de cuidado e que preserve sempre a natureza “e que nunca se desleixe”.

Para finalizar esta entrevista, a Quercus deixa um recado através da Inforpress: Esta ilha deve ser “visitada por todos”. A equipa veio à Brava para observar in loco a questão da preservação ambiental, mas “encontramos muito mais do que isso”.

“Brava é, com certeza, uma paragem obrigatória, porquê tem muito a oferecer. Embora ainda não tenhamos visitado Santo Antão nem São Vicente, até agora, esta é a ilha mais verde e mais preservada ambientalmente”, afirma Cármen Araújo sem pestanejar.

inforpress