A Superficialidade, o folclore e a cosmética da Gestão Municipal na Brava

Na Brava, onde a beleza natural se entrelaça com o rico folclore local, observamos uma administração municipal que parece navegar entre o sonho, o folclore, a cosmética e a superficialidade. A gestão actual da Câmara Municipal tem se mostrado mais preocupada com aparências do que com acções efetivas que promovam o bem-estar da comunidade.

Oct 4, 2024 - 04:01
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A Superficialidade, o folclore e a cosmética da Gestão Municipal na Brava

O folclore, tão emblemático da nossa identidade, deveria servir como base para políticas que valorizem e preservem nossas tradições. No entanto, a administração parece utilizar essas expressões culturais apenas como enfeite, deixando de lado iniciativas concretas que possam fortalecer a cultura, a economia, a mobilidade, a saúde, a educação e engajar a população local.

Além disso, a obsessão por uma estética que agrade ao olhar externo, muitas vezes associada à cosmética, revela um descompasso entre o que realmente importa e o que é apenas superficial. Em vez de investir em infraestrutura, saúde e educação, a Câmara tem se dedicado a acções que atraem mais atenção do que resultados.

Sonhar com um futuro melhor para a Brava é essencial, mas esses sonhos precisam ser alicerçados em acções sólidas. O verdadeiro progresso não se constrói apenas com iniciativas que brilham à luz do dia, mas sim com um trabalho contínuo e comprometido que busque atender as reais necessidades da população.

É hora de uma reflexão profunda sobre o papel da administração pública. Que a Brava possa, de fato, despertar para um novo tempo, onde o folclore, o sonho e a realidade se unam em prol de um desenvolvimento verdadeiro e sustentável. A superficialidade não é o caminho; é preciso cavar mais fundo e encontrar as raízes do que realmente faz a nossa ilha prosperar.

MS