ACESSO AO HOSPITAL - AS VOZES DO "FOGO" NÃO PODEM CALAR
Os doentes, os profissionais de saúde, os taxistas e demais utilizadores da estrada de acesso ao Hospital Regional do Fogo fartaram-se de reclamar do péssimo estado do piso, perante as orelhas moucas das autoridades.
Os doentes, os profissionais de saúde, os taxistas e demais utilizadores da estrada de acesso ao Hospital Regional do Fogo fartaram-se de reclamar do péssimo estado do piso, perante as orelhas moucas das autoridades.
Como a política do "tchapa-tchapa" não resultou, esperamos, ansiosamente, por intervenções de maior fôlego, já agora, até à praia de Nossa Senhora.
Para que servem os impostos dos taxistas e de outros contribuintes, acrescidos hoje, das novas e chorudas taxas transferidas para as Câmaras Municipais?
Aquando da inauguração do Hospital Regional do Fogo, uma das grandes obras da última legislatura, pedimos ao então governo um esforço bem menor que seria asfaltar os cerca de 500 metros, se tanto, entre o Liceu e Cutelo de Açúcar, compromisso assumido pela Sra. Ministra do Estado e da Saúde e que só não foi honrado, por causa das eleições.
Quatro meses depois, numa visita ao local, refizemos o pedido ao novo governo, na pessoa da atual Ministra das Infraestruturas que se comprometeu, não só com a estrada do hospital, como também, com o asfalto da estrada do porto, passando pela rotunda do Hotel Xaguate, até à rampa que sobe ao aeroporto, ao lado da Esquadra da Polícia.
Quase 2 anos depois, ainda nada e de compromissos maiores como o anel rodoviário, já ninguém quer falar. Ou será que agora defendem a meia-lua?
Todas as intervenções complementares devem continuar e novas obras têm que ser projectadas.
A ver, vamos, mas o Fogo não pode parar e as vozes do "Fogo" não podem calar!