Advogado lança repto a “calúnias” de Eva Ortet
Lançando um repto a Eva Ortet, vice-presidente do PAICV e Ministra do Desenvolvimento Regional, o advogado do pai de Ulisses Correia e Silva, desafiou-a a divulgar junto das entidades competentes tudo quanto, pretensa ou realmente, sabe sobre o caso da “banana biológica”, sob pena de ter de o fazer diante das entidades judiciais
Ripostando às alegadas “calúnias” de Eva Ortet e demais “caluniadores”, o advogado Espírito Santo Reis resolveu partir a loiça e pôr tudo em pratos limpos: segundo ele, “nenhuma irregularidade de gestão financeira” foi apontada a Virgílio Correia e Silva em 2007 pelo Serviço do Ordenador Nacional do FED do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades.
Recorde-se que foi feita pelo Governo do PAICV uma auditoria por um gabinete independente ao projeto financiado pela União Europeia. A auditoria à Associação de Produtores de Banana, então dirigida por Virgílio Correia e Silva, foi conduzida pelo atual marido de Eva Ortet, Lindorfo Ortet, e demorou quatro anos a concluir-se, nada tendo comprovado a essa gestão.
Nove anos depois e em plena campanha eleitoral, sem qualquer pudor Eva Ortet lança-a como arma de arremesso, o que leva o advogado a perguntar: “Afinal, o que é que a Senhora Ministra e candidata, Eva Ortet, sabe mais sobre o projeto que incrimina quer o nosso constituinte quer o seu filho, Ulisses Correia e Silva? O que impede um membro do Governo, com responsabilidade na defesa do interesse público, de revelar e de se dirigir às instâncias competentes para denunciar o que pretensamente sabe e que incrimina os visados?”
Para Espírito Santo Reis, estas acusações caluniosas feitas de forma “irresponsável por parte de alguns dirigentes do PAICV, em períodos eleitorais” visam atingir Ulisses Correia e Silva.