Alguns professores da Escola de Nossa Senhora do Monte insatisfeitos com nomeação de professores de outras ilhas para Direção da Escola

Os denunciantes argumentam que a Brava possui uma rica fonte de talento e experiência entre seus educadores, que, por diversas razões, não estão sendo valorizados nas decisões administrativas da escola. "É desmotivador ver que, mesmo tendo professores qualificados e dedicados aqui na nossa ilha, as oportunidades de liderança estão sendo dadas a pessoas de fora", relatou um dos professores que participou da denúncia.

Além da falta de representação local, os educadores apontam que essa situação pode afectar negativamente o ambiente escolar e o desempenho dos alunos. Eles acreditam que a presença de diretores que não têm um vínculo direto com a comunidade pode levar a decisões que não refletem as necessidades e particularidades da escola e dos alunos da Brava.

O grupo também fez um apelo para que a Delegação da Educação na ilha reconsidere sua política de nomeação para posições de liderança, promovendo um ambiente mais inclusivo e representativo. "Queremos ser ouvidos e ter a chance de contribuir para a formação de uma educação que respeite a cultura e as especificidades da nossa ilha", afirmou um dos professores.

O clima na escola parece estar tenso, com muitos educadores preocupados com o futuro e a administração do ensino local. Essa situação levanta questões importantes sobre a valorização do profissionalismo local nas instituições de ensino, além de destacar a necessidade de um diálogo aberto entre a administração escolar e os educadores. O apelo por mais transparência e inclusão pode ser um passo crucial para a construção de um ambiente escolar mais justo e colaborativo na Brava.

A comunidade educativa da Brava aguarda uma resposta da Delegação e espera que as preocupações expressas possam abrir um espaço para a reflexão e mudança.

MS