Autarca garante que vai continuar à procura de financiamentos para obras que colocam Brava num outro patamar

O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, garantiu hoje que a equipa camarária vai continuar à procura de financiamentos para executar obras que colocam a ilha num outro patamar.

Jul 2, 2023 - 09:46
Jul 2, 2023 - 12:44
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Autarca garante que vai continuar à procura de financiamentos para obras que colocam Brava num outro patamar

O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, garantiu hoje que a equipa camarária vai continuar à procura de financiamentos para executar obras que colocam a ilha num outro patamar.

O autarca deu esta garantia em declarações à Inforpress, no quadro do balanço das actividades realizadas para assinalar o Dia do Município, comemorado a 24 de Junho, mas com actividades que iniciaram com alguma antecedência e que continuaram depois deste dia, mas também apresentou as prespectivas para mais um ano que lhe resta ainda do mandato.

Falando dos desafios da ilha, o edil eleito pela lista do Movimento para a Democracia (MpD) realçou que a câmara vai continuar à procura de financiamentos para executar o programa eleitoral que termina em Outubro/Novembro do próximo ano, com a realização de novas eleições.

Entretanto, evidenciou que a equipa “está satisfeita” porque tem visto coisas a acontecer e estão previstas outras que “vão colocar a ilha num outro patamar”, com obras do Governo e municipais, nomeadamente a continuidade das obras da dessalinizadora, arranque das obras de construção do novo Centro de Saúde.

Nesta mesma senda anunciou uma parceria que a autarquia está a fazer junto de um privado para garantir a presença de um barco que faça a ligação Fogo – Brava e vice-versa, o número de vezes necessário, sublinhando que já foi feita toda a reparação da parte da maquinaria do barco e que dentro de um mês pretendem entrar na fase de procura e mobilização de todo o financiamento para fazer o barco chegar no país e que da parte do Governo há já garantia de que a embarcação vai ser licenciada enquanto um navio de operação turística.

Igualmente, avançou que a autarquia vai continuar a solicitar ao Governo um novo ritmo nas obras da estrada de Fajã d´Água, e que sejam vistos sinais claros da construção da nova estrada para ligar Fajã d´Água – Esparadinha – Palhal, mas também para que continue a financiar a autarquia o término da requalificação urbana do Centro Histórico, novos arruamentos, financiamento para a placa desportiva do Palhal, e continuar obras de apoios directos a famílias, entre outros.

Referindo-se às actividades realizadas no âmbito das festividades do Dia do Município, Francisco Tavares fez um balanço “positivo”, realçando que existe um ou outro aspecto que precisa de ser melhorado, e que dentro daquilo que é possível serão feitas estas melhorias.

O autarca falava das reclamações feitas pelo público em relação aos dois dias de show musical, mas, sublinhou que no que precisa ser melhorado também passa por uma clarificação clara, a todos os munícipes, sobre o que realmente um município de dimensão da Brava consegue fazer, porque, reforçou, “desejo todos têm de ter os melhores e maiores artistas, mas que é preciso pôr na balança quanto isso custa”.

“As receitas dos shows na Brava não ultrapassam os dois mil contos, daí fica totalmente impossível ter certos tipos de artistas na Brava”, anunciou, acentuando que isso seria possível caso a câmara municipal tivesse uma folga financeira tão grande para subsidiar mais do que aquilo que tem subsidiado nesse momento, mas que também implicaria outras consequências.

Em outros aspectos, deu nota positiva também por serem dois jovens bravenses que concorreram para organizar este certame, justificando que era a primeira vez, mas que é algo a ser melhorado com o decorrer dos anos, através da prática.

Mas também deu nota positiva para toda as actividades desenvolvidas à volta da bandeira, que cumpriu todo o programado e a tradição, a parte das barracas de São João, as actividades desportivas.

Lembrou que feira agropecuária teve um “record” de participantes e todos saíram satisfeitos, destacando a festa dos emigrantes que foi uma parceria da câmara com alguns privados, entre outras actividades que foram desenvolvidas.

“A câmara tem optado por fazer aquilo que pôde e que depois não sufoca a tesouraria nos próximos seis meses”, finalizou, reforçando que “toda a festa no global foi muito boa”.