Autárquicas 2020/Brava: PAICV apresenta queixa contra acções da Câmara Municipal à CNE

A Comissão Política Regional do PAICV na Brava apresentou hoje uma queixa contra algumas acções da Câmara Municipal à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e uma denúncia ao Tribunal da Comarca da Brava.

Sep 7, 2020 - 06:01
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Autárquicas 2020/Brava: PAICV apresenta queixa contra acções da Câmara Municipal à CNE

A Comissão Política Regional do PAICV na Brava apresentou hoje uma queixa contra algumas acções da Câmara Municipal à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e uma denúncia ao Tribunal da Comarca da Brava.

A informação foi avançada à imprensa pelo presidente da Comissão do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Carlos Costa, alegando que se está a falar de uma câmara que “ao longo de quatro anos de mandato não apoiou as famílias com cimento e a menos de dois meses das eleições começou a distribuir grande quantidade de cimento a algumas famílias”.

“Sabemos que todos os anos na época das chuvas as famílias podem necessitar de algum apoio para melhorarem alguns aspectos nas suas residências, no entanto, nos três anos anteriores a câmara não as contemplou com nada em termos de cimento”, afirmou o responsável.

Segundo a mesma fonte, “neste último ano, a menos de dois meses das eleições a câmara já tinha recebido uma quantidade grande de cimento que já foi distribuído e nos últimos dias recebeu outra remessa que começaram a distribuir hoje”, denunciou, avançando que já fizeram uma denúncia juntamente da delegação da CNE na ilha.

Além desta queixa, o PAICV apresentou também uma denúncia no Tribunal da Comarca da Brava, sobre carros do Estado que, alegadamente, têm vindo a circular à noite em todas as localidades, “numa autêntica corrida à caça de votos e a condicionar a realidade e a vontade da população”.

Perante estes factos, Carlos Costa pede a CNE que faça o seu trabalho com “isenção e perspicácia”, assim como incentiva a população a denunciar acções do tipo sempre que derem conta, pois, reforçou que este período “não é propício e é proibido pela lei”.

“Vamos a uma eleição onde queremos que a população escolhe em consciência o governante que achar melhor. Não com truques e jogos de última da hora para condicionar às eleições na Brava e o real sentimento da população”, finalizou Carlos Costa.