Autárquicas 2024/ Brava: Candidato do PAICV quer explorar o potencial não desenvolvido na ilha

O candidato do PAICV a presidente da Câmara Municipal da Brava, Amândio Brito, disse hoje, em Nova Sintra, que quer explorar o potencial não desenvolvido na ilha Brava, apontando como foco a conectividade e a saúde.

Nov 15, 2024 - 04:31
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Autárquicas 2024/ Brava: Candidato do PAICV quer explorar o potencial não desenvolvido na ilha

"A Brava é uma ilha de enormes potencialidades, mas que ainda precisam ser descobertas e aproveitadas. Cada um desses sectores, se bem explorados, pode contribuir para transformar a Brava, gerando rendimentos e melhorando a qualidade de vida das famílias”, afirmou Amândio Brito.

Conforme apontou, um dos pontos-chave para o desenvolvimento da Brava é a conectividade com outras ilhas, especialmente com o Fogo, de forma a facilitar o intercâmbio económico e social. 

Por isso, defendeu a necessidade de restabelecer uma ligação diária com o Fogo, como era no passado, para promover a integração da ilha.

O sector da saúde também figura como prioridade para o candidato, que acredita ser essencial para proporcionar segurança e estabilidade aos residentes e visitantes. 

Amândio Brito anunciou também, em parceria sólida com o Governo, independentemente das colorações partidárias, para a construção e equipamento de um novo Centro de Saúde, bem como para a mobilização de profissionais de saúde que possam fixar residência na ilha.

Ainda entre as propostas, indicou igualmente, a criação de um centro de acolhimento para doentes da Brava em deslocação ao Fogo, visando apoiar os pacientes que buscam atendimento especializado. 

"Queremos evitar que esses pacientes dependam exclusivamente de familiares ou conhecidos durante o tratamento fora da ilha", explicou.

Este centro de acolhimento está sendo planeado em parceria com os municípios do Fogo, com destaque para São Filipe.

Na ilha Brava concorrem ao cargo para presidente da câmara Amândio Brito (PAICV) e Francisco Tavares (MpD).Nas eleições de 2020, o Movimento para a Democracia (MpD) conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) dominou em oito.

Inforpress/Fim