Brava: Agricultores bravenses consideram ano agrícola “satisfatório”
Os agricultores bravense afirmaram hoje que o ano agrícola na Brava apresenta um resultado “satisfatório”, embora ainda existam pragas da lagarta do cartucho-do-milho e da tartaruga.
Numa ronda feita a algumas localidades da ilha é visível a “viçosidade” das plantações de milho, pese embora alguns agricultores considerem, que se cair mais uma chuva, até o final do mês de Outubro, seria de grande “valia”.
O agricultor João Gomes, da localidade de Cova Rodela, salientou estar feliz com este ano agrícola, uma vez que já comeu milho, abóbora e feijões e garantiu que no seu terreno ainda tem muito por colher.
“Este ano na Brava, pelo menos na minha localidade não temos nada de queixar a não ser pela falta de mão de obra que tivemos no início do ano agrícola, mas agora estamos a colher um pouco de tudo”, declarou.
Conforme explicou, a praga da lagarta do cartucho começou a danificar as plantas, porém com a chegada das últimas chuvas diminuíram, entretanto, segundo o mesmo, começou a praga de tartarugas, contudo estão a ser combatidas.
Em relação ao pasto, sublinhou que está “garantida” porém apelou aos criadores de gados a não praticarem pastoreio livres para que possam ter “bom” pasto no futuro.
Na vila de Nova Sintra, o agricultor Manuel Duarte considerou que o ano agrícola está sendo “um pouco melhor do que nos últimos anos”.
“Não tenho do que reclamar porque, a minha produção de milho e feijão está garantida e a colheita de abóbora também”, manifestou.
Em Campo Baixo, o agricultor Mário da Lomba também corroborou da mesma opinião do agricultor de Nova Sintra no que toca ao ano agrícola, considerando que fez um óptimo trabalho no início e por isso vai colher bons “frutos”.
Mas para isso, explicou que foi necessário “mimar” as plantações, dar-lhes espaço no terreno, mondá-las e aplicar remédio ainda a tempo.