Brava: Agricultores capacitados em matéria da agricultura biológica
Dezanove agricultores da Brava terminaram hoje uma formação na área da agricultura biológica ou orgânica, promovida pelo Ministério da Agricultura e Ambiente, uma via para apostarem numa agricultura sustentável.
Dezanove agricultores da Brava terminaram hoje uma formação na área da agricultura biológica ou orgânica, promovida pelo Ministério da Agricultura e Ambiente, uma via para apostarem numa agricultura sustentável.
Durante a acção de capacitação de três dias, divididos em teoria e prática, os formadores da Direcção Geral de Agricultura, Silvicultura e Pecuária explicaram que o objectivo desta formação foi mostrar aos agricultores as consequências que a utilização de químicos tem nos produtos que estes levam ao mercado.
Segundo os mesmos, as diversas alterações climáticas estão a afectar a biodiversidade das pragas, em que elas, além de aumentarem, estão a atingir a idade adulta precocemente.
E realçaram que, devido a utilização de grande quantidade de químicos, estão a surgir diversos problemas de saúde, levando com que a população, a cada dia que passa, esteja a procurar por produtos orgânicos, que muitas vezes não encontram.
Daí, salientaram, o Ministério da Agricultura está a trabalhar na “sensibilização” dos agricultores, demonstrando-lhes que existe um conjunto de factores de produção que se encontram dentro das suas propriedades, que “podem ajudá-los a combaterem determinadas pragas”, ou próprios insectos, “sem recorrer aos químicos”.
“Antes de pensarem na questão da rentabilidade, o ministério quer que os agricultores pensem na questão ambiental e na questão social”, explicaram os formandos.
Lídia Alves, uma formanda, que se dedica a criação de gado, considerou esta formação “uma mais-valia”, não somente na área da pecuária, na vertente pastos, mas também permitiu-lhe adquirir conhecimentos das práticas saudáveis na agricultura.
O agricultor José Vieira, por seu lado, participante na formação, salientou o facto de terem aprendido a trabalhar com produtos biológicos, em vez de químicos, adiantando que esta prática vai apoiá-lo na questão económica.
Pois, adiantou, em vez de gastar muito dinheiro na compra de pesticidas, vai aproveitar os adubos que tem disponível no seu próprio redor para enriquecer o solo e confeccionar os seus próprios remédios, para combater insectos e pragas.
MC/AA
Inforpress/Fim