Brava: Agricultores “satisfeitos” com as chuvas caídas, mas de olhos postos nas de Outubro

Os agricultores e criadores de gado bravenses dizem-se satisfeitos com a chuva que tem caído desde finais de Agosto a esta data, mas para considerarem que o ano vai ser bom é só depois das chuvas de Outubro.

Sep 9, 2019 - 16:04
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Brava: Agricultores “satisfeitos” com as chuvas caídas, mas de olhos postos nas de Outubro

Os agricultores e criadores de gado bravenses dizem-se satisfeitos com a chuva que tem caído desde finais de Agosto a esta data, mas para considerarem que o ano vai ser bom é só depois das chuvas de Outubro.

À Inforpress percorreu várias artérias da ilha, principalmente as que durante alguns meses os criadores de gado e agricultores demonstravam-se apreensivos com a falta de pasto e a seca que os atormentavam.

Por quase todas as localidades, quer na cidade ou nas zonas rurais, a “coroa” já se iniciou e as plantas demonstram um aspecto “vivo e bem nutrido”.

Henrique Coelho, da localidade de Cachaço disse que com estas chuvas já caídas, o pasto já está garantido e algumas espécies de feijão. No entanto ressaltou que caso não caírem chuvas no mês de Outubro, a produção do milho “não será muito boa”.

“Para garantirmos que o ano vai ser bom ano principalmente para a produção de milho, Deus vai ter que nos dar alguma chuva no próximo mês e só assim estaremos descansados”, enfatizou o agricultor.

Entretanto, não deixo de salientar que além da chuva, é necessário pedir que não surgem pragas para atacar as plantações.

Em Campo Baixo, Cova Joana e Cova Rodela, a Inforpress encontrou um grupo de pessoas a cuidarem dos seus terrenos e que partilhem da mesma opinião do Henrique Coelho.

“Até agora estamos satisfeitos e empenhados na nossa coroa, convictos de que Deus vai enviar mais chuva no mês de Outubro e assim, colmatar as crises que passamos nos dois anos anteriores”, pronunciou um agricultor.

Além dos agricultores e pastores, outra classe que está “feliz” com o decorrer da faina é a classe dos trabalhadores.

Muitos ainda jovens, que não hesitaram em dizer que “graças à Deus, se tudo continuar vai ser praticamente um mês com trabalho garantido”.

MC/CP

Inforpress/fim