Brava: Alunos da UNICA fazem “balanço positivo” da feira de saúde mas assinalam fraca adesão da população
Os alunos da Universidade Intercontinental de Cabo Verde, que promoveram hoje uma feira de saúde em Nova Sintra, fizeram um “balanço positivo” do evento, embora destaquem a fraca adesão da população
Os alunos da Universidade Intercontinental de Cabo Verde, que promoveram hoje uma feira de saúde em Nova Sintra, fizeram um “balanço positivo” do evento, embora destaquem a fraca adesão da população
Esta constatação foi feita à Inforpress pela aluna Lucy Amado, no final da feira, durante a qual atenderam 47 pacientes, fazendo a aferição da pressão arterial, medição de glicemia capilar, índice de massa corporal, algumas ginásticas, aeróbica, massagens e despiste do HIV.
Segundo a mesma fonte, a organização do certame esperava bum número maior de participantes, mas diz entender a razão da pouca envolvência da população, porque, conforme sublinhou, não houve a “devida divulgação”.
Por seu turno, o delegado de saúde na Brava, Júlio Barros, também fez um “balanço positivo” tendo em conta que é a primeira vez que uma equipa de estudantes participa em acções do tipo na ilha, constituído por alunos dos cursos de Análises Clínicas, Enfermagem, Desporto e Fisioterapia.
O delegado destacou a “grande participação dos homens”, principalmente para a realização dos testes de despistes do HIV.
Para as pessoas que participaram e foram atendidas por estes alunos, a satisfação foi visível, salientando que é a primeira vez que um grupo de alunos teve uma iniciativa do tipo, além de realçar o atendimento dispensado durante a feira.
Ouvida pela Inforpress, a população que participou nos rastreios e testes sugeriu que o grupo voltasse uma outra vez à ilha com acções desta ordem ou de outras índoles, não deixando de apelar a outras instituições de ensino para intervirem seja em que área for, para prestar apoio à ilha e apoiar no processo de desenvolvimento da mesma.
Esta acção foi levada a cabo, conforme a porta-voz do grupo, Lucy Amado, como uma forma de trazer acções acerca da saúde para a população bravense.
No quesito das dificuldades, a mesma fonte realçou que o maior problema enfrentado foi na questão das passagens, mas que depois foi superada com a parceria da CV Interilhas.
Falou ainda da parceria com a EMPROFAC, do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), da Câmara Municipal da Brava, da delegacia de Saúde e do Ministério da Educação, através da delegação escolar da ilha.
MC/JMV
Inforpress/fim