Brava: Associação Bons Amigos faz “balanço positivo” da VII missão à ilha
A médica veterinária da Associação Bons Amigos, Lara Baptista, fez hoje um balanço positivo da 7ª campanha de castração na ilha Brava e salientou que foram feitos mais de 200 atendimentos para procedimentos diversos.
Esta responsável fez este balanço em declarações à Inforpress, no final da campanha que decorreu durante quatro dias na ilha, explicando que estiveram dois dias em Nova Sintra, um em Nossa Senhora do Monte e outro na localidade de Furna.
Segundo a mesma fonte, estas são as zonas com maior número de habitantes, e de acordo com os dados provisórios, avançou que fizeram cerca de 90 castrações e que todos o animais foram submetidos a exames clínicos, desparasitação, entre outros procedimentos necessários.
Pelo meio, prosseguiu a responsável, houve tempo ainda para campanhas de sensibilização e acções de desparasitação porta-a-porta, mas também atenderam cerca de 90 animais que já estavam castrados, mas que os donos quiseram fazer um seguimento.
Ainda nesta missão, evidenciou que fizeram a captura de 40 animais que se encontravam na rua e estando nas zonas, comparando com os anos anteriores, conseguiram detectar que a maioria dos cães nas ruas já está castrada, o que considerou como sendo “muito bom”.
Entretanto, destacou que ainda há muito trabalho por fazer, explicando que este é um trabalho contínuo, anunciando que vão voltar no próximo ano, talvez no mês de Maio, de acordo com uma conversa que a equipa teve com o presidente da Câmara Municipal da Brava, evidenciando que a autarquia sempre apoiou estas actividades.
Igualmente, destacou que é importante se organizar para que durante a ausência da associação, possa ter uma equipa local que possa fazer o levantamento dos casos existentes, para assim que chegarem à ilha terem mais ou menos um mapeamento e a descrição dos casos onde são necessárias intervenções, seja para captura e castração de animais na rua, pessoas que querem fazer castração, ou outros procedimentos nos seus animais.
Nesta parte, realçou que ainda não possuem uma equipa, mas a ideia é concertar e ter um ponto focal em cada localidade que vai preenchendo um ficheiro para a recolha de dados, e depois um ponto focal na ilha toda que vai fazer a recolha geral dos dados e manter contacto com a associação Bons Amigos, permitindo assim que as missões e intervenções na ilha sejam “mais eficazes”.