Brava: Associação Bons Amigos faz “balanço positivo” da VIII missão à ilha com mais de 200 atendimentos
A médica veterinária da Associação Bons Amigos, Lara Baptista, fez hoje um balanço positivo da 8ª campanha de castração na ilha Brava e salientou que foram feitos mais de 200 atendimentos para procedimentos diversos.
Esta responsável fez este balanço em declarações à Inforpress, no final da campanha que decorreu durante cinco dias na ilha, explicando que estiveram dois dias em Nova Sintra e Furna e um em Nossa Senhora do Monte.
Durante esta missão, evidenciou que fizeram cerca de 135 castrações entre cães e gatos, sendo machos e fêmeas, e também cerca de 160 desparasitações, animais estes, que segundo a mesma, já estavam castrados nas campanhas anteriores ou então, na altura eram muito novos para serem castrados.
Portanto, prosseguiu a responsável salientando que os animais que não foram castrados eram muito novos, mas que, no entanto, foram só desparasitados, tendo em conta que existem muitas pulgas, carrapatos, coceiras e alguns problemas de peles.
“Nosso objectivo não é só reduzir a reprodução descontrolada, mas também evitar problemas de saúde pública, isso porque pode haver sempre transferência de doenças, uma vez que vivemos numa sociedade”, explicou.
Pelo meio, prosseguiu a responsável, houve tempo ainda para campanhas de sensibilização e acções de desparasitação porta-a-porta, mas lamentou que não houve tempo suficiente para isso, tendo em conta que a sua equipa era reduzida.
“O que também constatamos desta vez, é o aumento da população de gatos, em especial, nas localidades de Lomba Tantum e Furna. Fizemos armadilhas para os capturar e posteriormente fazemos-lhes esterilizações, sendo que capturamos vários gatos em diferentes zonas”, sublinhou.
Entretanto, destacou que ainda há muito trabalho por fazer, explicando que este é um trabalho contínuo, sublinhando ainda que a missão é realizada em sintonia com os parceiros locais, nomeadamente a Câmara Municipal da Brava, o Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) e a Associação Biflores.
“Antes de nós virmos para cá, tem que haver todo o trabalho de organização em que comunicamos e eles organizam toda a logística, nomeadamente a duração da campanha, materiais que serão necessários, entre outros, mas para além disso, temos a parceria da CV Interilhas que nos ofereceram a viagem marítima de ida e volta”, finalizou.
Inforpress/Fim