Brava: Autarca diz que obras inauguradas são “estruturantes, marcantes” e possuem o cunho de dar novos rumos a estas localidades

O autarca da Brava, Francisco Tavares, considerou hoje que as obras inauguradas hoje, no âmbito das comemorações dos 27 anos do município, são “estruturantes e marcantes”, possuindo um cunho de dar “novos rumos” ao desenvolvimento das zonas contempladas.

Jun 26, 2019 - 04:16
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Brava: Autarca diz que obras inauguradas são “estruturantes, marcantes” e possuem o cunho de dar novos rumos a estas localidades

O autarca da Brava, Francisco Tavares, considerou hoje que as obras inauguradas hoje, no âmbito das comemorações dos 27 anos do município, são “estruturantes e marcantes”, possuindo um cunho de dar “novos rumos” ao desenvolvimento das zonas contempladas.

Estas considerações foram feitas em entrevista à Infopress, em modo de balanço das festas que decorreram para comemorar mais um aniversário do município e do Santo Padroeiro, celebrado a 24 de Junho, que mereceram um balanço “extremamente positivo”, por parte do autarca, “tendo em conta o feedback recebido dos participantes”.

“As inaugurações que fizemos são obras estruturantes, marcantes e que no fundo possuem um cunho de despertar nos munícipes e moradores das localidades beneficiárias oportunidades de negócios e de levar mais além algum tipo de actividade geradora de rendimento e dar novo rumo às zonas”, disse o edil.

Foram inauguradas as obras da rua pedonal da Furna, que é uma rua muito “atractiva”, e de acordo com a mesma fonte, se os comerciantes que estão aí souberem tirar proveito, podem usar estratégias para atraírem mais pessoas, aumentando assim os seus volumes de negócios.

Também, o autarca relembrou que utilizando algumas casas fechadas e quase abandonadas na rua para funcionarem como pequenas residenciais ou alojamentos, fazendo com que a Furna deixe de ser apenas um ponto de passagem, mas também um ponto de fixação e de outro tipo de atracção para as pessoas.

Na linha das inaugurações, em Tantum, derivada de uma reivindicação antiga da classe dos pescadores, foi inaugurada a electrificação do caminho vicinal aí existente, considerado pelo edil como sendo “muito íngreme, penoso e perigoso” para andar à noite, no horário que os pescadores vão para a faina.

A autarquia aproveitou a ocasião para requalificar a casa dos pescadores e electrificá-la, dando aos pescadores a oportunidade de guardarem os seus materiais, e até de pernoitarem na casa, visto que foi construída uma casa de banho e alguns dos arrumos são suficientemente grandes para albergar uma cama.

Estas intervenções, para Francisco Tavares, são passos para o “desenvolvimento” da pesca nesta comunidade.

De igual modo, fizeram a inauguração do arruamento em Lomba, com cerca 800 metros, numa localidade onde as pessoas tinham dificuldades em fazer chegar às suas casas alguns bens.

As obras feitas agora vão permitir que os carros cheguem mais perto das residências, e a comunidade acredita que é algo que vai resolver o problema do saneamento, visto que as casas se encontravam quase todos no meio de terra.

Além disso, é uma obra que, para o autarca, vai permitir a localidade ganhar outra dinâmica.

Em termos das actividades e das festividades, o edil garantiu que o balanço é “extremamente positivo”, pelo feedback que tem recebido dos munícipes, dos visitantes de outras ilhas e dos emigrantes que estão na ilha em férias.

Não obstante ao feedback, salientou que este balanço deve-se também ao facto de terem cumprido, na íntegra, o programa e as actividades, que contaram com grande adesão das pessoas, facto este que levou o edil a considerar que “nestes seis anos da câmara municipal, este ano é sem dúvida o melhor ano”.

Sobre a grande movimentação constatada e presenciada em Nova Sintra, Francisco Tavares disse que isto significa que as pessoas já estão a ganhar a consciência de que a Brava tem algo mais a oferecer, “tem algo especial” e que se houver facilidade, compromisso e certezas de ligações marítimas, frequentemente, a ilha passa a ser “visitada e inundada” por pessoas de outras paragens.

Adiantou que já é costume na época destas festividades haver uma concentração de munícipes de quase todas as localidades em Nova Sintra para festivais, que acontecem à noite e ao longo do dia 24, para as cerimónias que se iniciam logo cedo com o Mastro, cerimónias religiosas, almoço popular, cortejo ao Cutelo e ao Mastro, o da “bote” ou assalto ao Mastro e a entrega dos troféus das provas desportivas realizadas desde o início, até 22 de Junho, o que para ele justifica o aglomerado de pessoas na Vila.