Brava: Autarquia promete entregar “Mercadinho de Peixe” dentro de dois a três meses
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, garantiu que o “Mercadinho de Peixe” será entregue às peixeiras dentro de dois a três meses, caso não houver atrasos na transferência da terceira parcela do financiamento.
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, garantiu que o “Mercadinho de Peixe” será entregue às peixeiras dentro de dois a três meses, caso não houver atrasos na transferência da terceira parcela do financiamento.
Em declarações à Inforpress, o edil explicou que esta obra está orçada em cerca de sete mil contos e é financiada pelo Fundo do Ambiente, considerando-a uma “obra estruturante”.
Segundo a mesma fonte, a obra estava prevista para ser entregue ainda em Junho, mas houve alguns atrasos e depois sofreu uma paragem mesmo antes do estado de emergência, decretado devido à pandemia do covid-19 e só hoje, retomaram-se os trabalhos com a transferência da segunda parte do financiamento.
Caso não houver atrasos na transferência da terceira parte, o autarca diz estar convicto que dentro de dois, no máximo três meses, o “mercadinho” já estará pronto e entregue à população, realçando que já falta somente a cobertura, a instalação dos equipamentos e algumas finalizações.
Com este espaço, Francisco Tavares avançou que “traz maior segurança alimentar no que tange a comercialização do pescado”, pois a ilha passará a ter um espaço com todas as condições higiénicas tanto para as vendedeiras como pelos utentes, visto que o espaço vai ser munido de duas casas de banho.
Além disso, ressaltou que o mercado vai ter a canalização de água permanente para a higienização do pescado e de todo o espaço em si, vai reunir os requisitos necessários para a comercialização do pescado fresco e caso as peixeiras quiserem, podem instalar uma arca frigorífica para aguardar o pescado.
Mas, o autarca acentuou que esta obra deve ser vista também, no quadro de um projecto que se iniciou desde 2012, onde estão a trabalhar para preparar a ilha e dotá-la de todas as condições para ser apresentada como um destino turístico de qualidade.
Daí, Francisco Tavares explicou que tudo o que tem a ver com a questão da higiene, saneamento e a organização de todo o tipo de comércio é uma “prioridade” para a equipa camarária.
Relembrou que em 2015 inauguraram o mercado municipal, num complexo centro comercial municipal, onde há espaço além do mercado normal para outras actividades comerciais, mas ficou em falta um espaço adequado e com todas as condições necessárias para a comercialização do pescado o que espera ver concluído em breve.
Desde 2018, as peixeiras têm procurado à Inforpress, clamando por melhores condições no mercado de peixe, que conforme as mesmas, por falta destas, têm sido prejudicadas nas vendas, por falta de comodidade, local para proteger o pescado das moscas, do sol ou da chuva.
Não obstante a estas peixeiras, muitos clientes têm contestado a forma de como o peixe é exposto ao sol ou a outros desígnios da natureza, temendo que ao comprarem o produto este não prejudique a saúde dos mesmos.
Entretanto, ouvidas hoje pela Inforpress, as peixeiras e os clientes demonstraram satisfação pelo ritmo que estão a decorrer as obras, salientando que com este espaço sentem-se “mais dignificadas” na profissão.
A Inforpress aproveitou para questionar as peixeiras, caso após a remodelação for adicionado algum custo se estão dispostas a pagarem ou não, disseram que desde que seja um preço justo não hesitam a pagar, pois, o que mais importa é um espaço digno onde possam vender o peixe conservado e manter os clientes.