Nova Sintra, 22 de Junho de 2016 - A bancada do MpD apela para um período de sacrifícios a todos os bravenses para que a ilha deixe de ser “a mais atrasada do país", mas o líder do PAICV acusa a política camarária de promover regressão.
João Paulo Silva, líder da bancada do Movimento para Democracia (MpD), poder autárquico na Brava, disse que este sacrifício deve estar alheio a todas as distinções de classe, de fortuna ou de credos políticos.
Exorta os partidos políticos a uma “ampla ação pedagógica de unidade e alerta” para a necessidade de a Brava vier a contar com um conjunto de fatores que impulsione o seu crescimento.
Ainda assim, considerou que a ilha avançou em todas as aéreas e que melhorou-se a qualidade de vida das pessoas, no intuito de perspetivar um futuro melhor.
Considera importante melhorar o acesso para as comunidades, no sentido de escoarem melhor a sua produção, e pediu mais incentivos para que os produtores locais possam aumentar a sua renda, e ao mesmo tempo ampliar e melhorar a rede trifásica para todo o município.
Enquanto isto, Carlos Costa, líder da bancada do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), disse que nos últimos anos a Brava ganhou com o esforço do Governo, destacando obras como a modernização do porto da Furna, a asfaltagem da via de acesso a nova Sintra e do liceu Eugénio Tavares de entre outros.
Destacou a forma como as associações comunitárias "vem trabalhando para o desenvolvimento desta ilha", e disse estar convicto que todos estão unidos para o progresso da ilha, independente das questões políticas
Contudo, entende que a Brava tem vindo a ter uma “regressão nunca dantes vistas”, com a “debandada” dos jovens para outras ilhas, e acusa a autarquia de não ter solução para os problemas dos munícipes, sobretudo aos mais jovens.
SAPO c\ Inforpress