Brava: Beneficiários de projecto de emprego e empregabilidade iniciam transformação e conservação de produtos do mar
Os beneficiários do projecto I da Rede de Emprego e Empregabilidade da Brava, que visa a transformação, conservação e comercialização do pescado, iniciaram hoje a fase da transformação e conservação dos produtos do mar.
Os beneficiários do projecto I da Rede de Emprego e Empregabilidade da Brava, que visa a transformação, conservação e comercialização do pescado, iniciaram hoje a fase da transformação e conservação dos produtos do mar.
Esta informação foi avançada a Inforpress pelo coordenador da Rede Local de Emprego e Empregabilidade da Brava, Mário Soares, realçando que os beneficiários iniciaram a terceira fase da formação relativamente a boas práticas de higiene e produção, com dois formadores da CV Qualy, que visa o início da fase da produção.
Com o início desta fase, já agendaram a apresentação e degustação dos produtos confecionados pelos próprios beneficiários para a próxima quinta-feira, 06, entrando assim na fase que todos almejavam, que era a produção e comercialização.
O responsável avançou que os beneficiários vão conseguir também uma fonte de rendimento, sublinhando que estão a contar com a colaboração de potenciais clientes.
Indicou que a rede, em parceria com a Câmara Municipal da Brava, enviou convite a todas as instituições hoteleiras, turísticas e casas comerciais para fazer a divulgação desse produto, e a oportunidade de conhecer o espaço da produção e os cuidados de higiene.
Após essa demonstração e degustação, Mário Soares informou que os jovens vão passar a produzir para comercializar, na expectativa de que os potenciais parceiros vão fazer a aquisição desses produtos e colocar nos seus estabelecimentos para ter uma maior divulgação, de um produto típico da Brava, que é uma das riquezas que vem do mar.
Questionado sobre os critérios de selecção dos beneficiários do projecto, explicou que tendo em conta a taxa de desemprego jovem, e que sobretudo afecta as mulheres chefes de famílias, este foi pensado para empoderar esses jovens e mulheres, mas também garantir uma fonte de rendimento.
Mário Soares concretizou que a rede apostou na política de dar formações, preparar jovens e depois garantir um sustento da família, que está a ser criada desde algum tempo.
O projecto arrancou com formações e transporte gratuitos, aquisição de kits, espaço disponibilizado pela câmara municipal sem custos de arrendamento e aquisição de matéria prima nessa fase inicial.
Os beneficiários, concretizou, têm de dar o máximo, assumir o negócio e se empoderarem nesse projecto que foi desenhado para eles e que tem estudo uma marca para fazer a rotulagem.