Brava: Campanha “Basta de violência contra as crianças e adolescente” levada as escolas da Brava
O Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) tem em curso na ilha uma campanha de sensibilização contra a violência infantil e adolescente”, apelando “tolerância zero” a esta prática.
O Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) tem em curso na ilha uma campanha de sensibilização contra a violência infantil e adolescente”, apelando “tolerância zero” a esta prática.
A campanha é liderada pela psicóloga do ICCA Edite Brito que, em declarações à Infopress, explicou que esta campanha foi lançada para sensibilizar toda a comunidade sobre abusos sexuais de menores, tendo os trabalhos começado nas escolas, pelo facto de ali existir o público-alvo que pretendem atingir e explicar “o que é isto e como evitar”.
Segundo Edite Brito, é um crime contra a inocência da humanidade, daí apelam a “tolerância zero”, no entendimento de que só assim conseguirão “acabar com este flagelo nacional”, que é um dos “compromissos, dever e responsabilidade” pelo bem das crianças, por parte do ICCA.
Além de sensibilizar as crianças e adolescentes, pais, encarregados de educação e agentes educativos, Brito disse que tem como missão, também, trabalhar junto das diversas entidades públicas e privadas e das organizações representativas, de forma a preveni-las em como enfrentar o abuso e exploração da camada em causa.
Esta campanha na Brava, de acordo com a responsável, será levada a todas as localidades, inclusive, será realizada uma marcha, pelas ruas da Vila de Nova Sintra.
Na ilha, Edite Brito adiantou que foi registado um caso de abuso sexual contra criança/adolescente, no início deste ano, e recentemente foram registados mais dois casos de tentativas de abuso sexual.
Nestes casos, a psicóloga faz o acompanhamento das crianças e respectivas famílias, mas, segundo a mesma, muitos pais não estão consciencializados sobre a problemática, levando-os a esconderem este tipo de crime.
Um alerta da responsável vai no sentido dos pais terem “mais cuidado”, porque, dos casos registados, os agressores foram familiares próximos ou mesmo por vizinhos e pessoas próximas da família”.
Daí pede a todos que se unam a esta campanha, para “um mundo melhor e uma cidadania responsável”.
Desta campanha, espera-se que as crianças e adolescentes tenham mais informações sobre este flagelo, como uma forma de auto-protecção, maior conhecimento sobre esta prática, e um maior nível de informação nas comunidades.
inforpress