Brava/Carnaval: Grupo Baianas promete animar as ruas de Nova Sintra “independentemente do prémio”

O grupo carnavalesco Baianas, com cerca de 22 anos a brincar o Carnaval na ilha Brava, promete animar as ruas de Nova Sintra sem se preocupar com o prémio que vai ser atribuído.

Feb 21, 2019 - 05:24
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Brava/Carnaval: Grupo Baianas promete animar as ruas de Nova Sintra “independentemente do prémio”

O grupo carnavalesco Baianas, com cerca de 22 anos a brincar o Carnaval na ilha Brava, promete animar as ruas de Nova Sintra sem se preocupar com o prémio que vai ser atribuído.

Esta afirmação foi feita por um dos membros da direcção do grupo, Fernanda Burgo, indicando que a maior expectativa do Baianas é ensaiar a música até o fim, confeccionar todos os trajes e colocar o grupo na rua desfilando.

Este é o grupo mais antigo da ilha, em termos de desfiles de Carnaval, e a fonte contou à Inforpress, que é por não se importar com o prémio, que já têm tantos anos a brincar o Entrudo, diferente de outros grupos que têm surgido e com algumas “injustiças” na atribuição do prémio, acabam por desistir.

Segundo a dirigente, no início era um grupo “bem restrito”, até porque, não era oficial, mas sim, participavam como sendo um grupo surpresa e os foliões eram sempre pessoas adultas.

Com o andar dos tempos, começaram a sair como um grupo oficial e, aos poucos, os foliões foram aumentando, juntando-se ao grupo, crianças, adolescentes e jovens, levando-a a acreditar que neste ano, terão cerca de 60 figurantes.

Por ser um grupo surpresa, conta Fernanda Burgo, sequer tinham pensando num nome, mas um ano, todas vestiram-se de baianas e as pessoas começaram a chamar os elementos do grupo de baianas e daí resolveram adoptar o nome escolhido pelo público.

De acordo com Fernanda Burgo, as maiores dificuldades enfrentadas durante os anos de existência do grupo, se devem ao facto de não encontrarem na ilha os materiais necessários, para a confecção dos trajes, fraco poder económico dos participantes e poucas costureiras para dar resposta as grandes encomendas.

Para que o grupo possa sair às ruas de Nova Sintra, Fernanda Burgo explicou que os membros da direcção têm de fazer um “esforço enorme”, colocando dinheiro dos seus bolsos e virar a madrugada confeccionado alguns dos trajes do grupo.

“Nesta época, desdobramos em várias. É cuidar da casa, do trabalho, os ensaios, da família e ainda apoiar na confecção dos figurinos. Mas tudo isso no final é gratificante, tendo em conta que no dia do carnaval estarão pessoas de diversas localidades brincando e divertindo connosco”, ajuntou esta dirigente.

MC/CP
Inforpress/Fim