Brava: Centro de Emprego “atento” a “todas as áreas” de potencialidade para formações necessárias – director
O director do Centro de Emprego e Formação Profissional da região Fogo e Brava, António Cardoso, garantiu à Inforpress que a instituição está atentas a todas as áreas de potencialidades da ilha Brava, para assim trazer formações necessárias.
O director do Centro de Emprego e Formação Profissional da região Fogo e Brava, António Cardoso, garantiu à Inforpress que a instituição está atentas a todas as áreas de potencialidades da ilha Brava, para assim trazer formações necessárias.
O dirigente fez estas declarações no acto do encerramento de uma acção de capacitação em técnicas de empreendedorismo, denominado “Um passo em frente – mulheres e empreendedorismo”.
Segundo o mesmo, para os próximos tempos o CEFP já tem a decorrer o processo de preparação para a abertura de mais três formações na ilha.
Pretendem abrir curso de cozinha e pastelaria direccionado a dois tipos de públicos, um primeiro destinado a jovens dos 18 aos 35 anos, e o segundo direccionado às pessoas com mais de 35 anos, que já estão a trabalhar na área de cozinha, pastelaria e áreas afins e que até então não tinha tido a oportunidade de fazer formações com experiências formais.
Neste momento, salientou que já têm as matrículas finalizadas em duas formações, e que, em princípio, iniciam-se no mês de Setembro, pois era para serem iniciadas no mês de Agosto, mas por tratar de uma ilha agrícola “fica difícil”.
Juntamente com estas duas acções, vai iniciar um curso de práticas e técnicas de atendimento ao público, direccionado a pessoas que já estão no activo e pessoas que estão a iniciar a actividade profissional.
Relembrou que, recentemente, concluíram duas acções de formação no âmbito de GERME, em técnicas GIN (Gerar Ideias de Negócios) e as melhores ideias participaram na segunda fase que é o PIN (Planear e Identificar o seu Negócio), em que o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) financiou e os formandos já receberam oito kits para a ilha.
Para este dirigente, isto significa que oito jovens vão iniciar os seus negócios em auto-emprego e é isto que pensam ser o “melhor caminho”.
“Dar as pessoas oportunidades e caminhos, para ajudar-lhes a resolver as suas vidas em casa”, precisou.
Entretanto, realçou que as dificuldades na ilha são várias, salientando que, há muito o Centro de Emprego e Formação Profissional da região Fogo e Brava tenta trazer formações de nível e não tem conseguido.
“Já viemos aqui várias vezes, andando de lés-a-lés, correndo atrás dos jovens para colocá-los em formações profissionais, mas não temos tido muito sucesso”, lamentou.
Daí pedir à população e aos jovens em especial que acreditem, que aproveitem estas oportunidades de formação ministradas na ilha, que são financiadas, pois, conforme realçou, em Cabo Verde, hoje, “há oportunidade de ter formações financiadas”.
“E na Brava, por ser um caso especial, o IEFP possui vários parceiros que apoiam no sentido de colocar estas formações em andamento, como o Fundo do Turismo, a câmara municipal e o Fundo Nacional de Bolsas de Estudos, entre outros”, apontou o responsável.
Segundo o director, os jovens e a população precisam aproveitar, para que juntos possam levar a Brava “mais a frente e ter uma ilha que todos desejam”.
MC/AA
Inforpress/Fim