Brava: CNDHC satisfeita com resultados obtidos na apresentação da Campanha dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

 A presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC), Zaida Freitas, demonstrou-se satisfeita com os resultados obtidos no acto da apresentação da campanha na ilha Brava.

Jul 26, 2019 - 04:10
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Brava: CNDHC satisfeita com resultados obtidos na apresentação da Campanha dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

 A presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC), Zaida Freitas, demonstrou-se satisfeita com os resultados obtidos no acto da apresentação da campanha na ilha Brava.

Segundo Zaida Freitas, a actividade realizada hoje, ultrapassou as expectativas da organização, pesa embora, em termos de número de pessoas não tiveram muita gente, mas em termos de participação foi muito interessante e permite-lhes levar da ilha uma visão mais realista daquilo que é a situação que as pessoas vivem neste momento.

Realçou, que de acordo com as intervenções, percebeu que há um “reconhecimento” do desenvolvimento da ilha, mas também, entende-se que ainda há “grandes desafios”.

Em termos de desafios, ressaltou a questão da mobilidade, do transporte, que interfere directamente com o comércio local, as questões de saúde que são uma grande preocupação para a população, sobretudo quando as pessoas têm de se deslocar ao concelho de São Filipe na ilha do Fogo para fazerem as análises, o período de tempo que têm de permanecer nessa ilha até regressarem para a casa, entre outros.

Sendo assim, a dirigente salientou que há muito para se fazer ainda, para que os direitos humanos sejam realmente realizados aqui nesta ilha.

Questionado sobre os próximos passos para que os direitos dos bravenses sejam realizados, a mesma adiantou que a comissão tem um mandato de promoção e protecção dos direitos humanos, e no mandato de protecção, podem receber denúncias de violação dos direitos humanos, aliás, realçou, houve um incentivo durante a campanha neste sentido.

O apelo é no sentido das pessoas recorrerem mais à Comissão, salientando também, que há o mandato das recomendações, onde podem recomendar o Governo, as instituições, para que haja melhorias na situação dos direitos humanos nesta ilha.

Aliás, Zaida Freitas deixou claro que a campanha tem como propósito maior convidar todos os cabo-verdianos a serem defensores de direitos humanos, em todos os lugares.

Realçou ainda, que quando são elaborados os relatórios, fala-se do país em geral, mas, reconhece, que “cada ilha possui a sua especificidade, as suas particularidades e estas especificidades, podem ser reportadas como preocupações à comunidade internacional e o Estado enquanto está de par com os direitos humanos, tem obrigações, para que estes direitos sejam respeitados”.

Entretanto, sublinhou que algumas das situações não são de fácil realização, mas, há de ter a garantia, de que as pessoas estarão “todas juntas todos os dias a tentar melhorar a situação do país em relação aos Direitos Humanos”.

MC/CP

Inforpress/fim