Brava: Comemorar Nossa Senhora dos Navegantes é reconhecer que na vida nem tudo é calmo – sacerdote
Frei José Garcia defendeu hoje na localidade de Furna que celebrar Nossa Senhora dos Navegantes é reconhecer que na vida nem tudo é calmo e que é preciso a presença de alguém para acalmar o mar.
Em declarações à Inforpress no final da celebração Eucarística em honra à Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira da localidade de Furna, frei José considerou que esta festa é “importante” para esta comunidade e que a primeira mensagem que ela deixa deve ser a de colocar na cabeça e no coração de que a vida é um mar.
Segundo o sacerdote, Nossa Senhora dos Navegantes navega se tem mar, reforçando que o mar é a própria vida do cristão que pede a presença de Maria para acalmar o mar e interceder junto de Deus por cada um dos cristãos.
“Celebrar esta festa é dizer que na vida nem tudo é calmo, daí é preciso a presença de alguém que serena, que é Cristo, mas quem mostra Cristo é Maria que diz: fazei tudo o que Ele vos disser”, sublinhou. “Maria nos aponta para Cristo e Cristo enche a nossa vida de esperança”, destacou.
Daí, defende que celebrar esta festa é o desejo forte da presença de alguém que dá segurança, pois “no mar da vida” precisa-se sempre de alguém que transmita segurança.
Para este religioso, neste dia, além de reconhecer Maria como mãe, quem celebra esta festa a reconhece como intercessora, “aquela que se não pode, pede a quem consegue para fazer por nós”.
“É uma festa de alegria, esperança, viagem, e quando acontecem coisas na vida que não conseguimos resolver botamos o olhar na Nossa Senhora dos Navegantes para ajudar-nos a navegar no mar da vida e levá-la ao porto seguro que é Cristo”, considerou.
À comunidade, relembrou que para manter viva, deve olhar para aquilo que está no meio, e citando santa Teresa que diz “só o amor basta”, o sacerdote realça que o amor é visto em concreto com o serviço e o serviço, reforçou, é colocar a própria vida ao serviço e fazendo o bem.
“É uma mensagem válida para todos os cristãos, no dia de hoje, vendo o exemplo de nossa Senhora, não podemos ter medo de abrir a porta a Cristo, servindo onde é necessário, onde a nossa presença é fundamental, para não ter medo e com a intercessão de Maria para sabermos dar passos em frente servindo ao próximo que precisa”, finalizou este religioso.