Brava: Comunidade de Fajã d´Água completamente isolada após nova derrocada que cortou estrada
A comunidade de Fajã d´Água ficou hoje completamente isolada após uma nova derrocada que cortou, na tarde de hoje, a única via de acesso da localidade.
A comunidade de Fajã d´Água ficou hoje completamente isolada após uma nova derrocada que cortou, na tarde de hoje, a única via de acesso da localidade.
À Inforpress, Sónia Baptista, moradora da localidade, contou que por volta das 17:00, a comunidade de Fajã d´Água viveu “momentos de aflição” com a derrocada de uma parte da rocha que, por seu lado, arrombou também um troço de estrada e deixou a zona completamente isolada.
Segundo a mesma fonte, na semana passada houve um desmoronamento e a comunidade apelou a uma intervenção urgente por parte do Governo, mas ainda sem “nenhuma resposta” e que hoje a comunidade ficou completamente isolada.
Contactado, o presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, reconheceu que a situação “é grave”, sublinhando que a comunidade “vai ficar isolada por alguns meses”.
É que, segundo o autarca, neste momento já está em contacto com o Serviço Nacional da Protecção Civil, mas a indicação é que pelo menos nas próximas horas e próximos dias, a população se mantenha tranquila e fique cada vez mais longe do local até certificar que não haverá mais derrocadas.
Para segunda-feira, 23, Francisco Tavares informou que vai continuar com os contactos com o Serviço Nacional da Protecção Civil, mas também com o Instituto de Estradas e o Ministério das Infra-estruturas para ver que passos serão dados.
“Será uma intervenção necessária, mas que envolve uma alocação de verba muito significativa, e que antes implica um trabalho de engenharia para ver a consistência que existe para ser construída uma nova estrada”, avançou o autarca, realçando que a estimativa neste momento é que pelo menos serão necessários de 50 mil contos para a reconstrução da via, colocando igualmente a possibilidade de ser necessário estudar alternativas.
A estrada sempre foi motivo de reclamações por parte dos moradores, mas também dos visitantes e condutores, que sempre clamavam por intervenções ao fundo, uma vez que nessa estrada sempre acontece queda de pedras.