Brava: Comunidade educativa está preocupada com o atraso nas obras do Liceu Eugénio Tavares
A comunidade educativa na ilha Brava diz estar preocupada com o atraso no cumprimento para o término das obras de requalificação da Escola Secundária Eugénio Tavares. Os pais, encarregados de educação, alunos e docentes locais alertam também pela qualidade dos trabalhos realizados nesta infra-estruturas, que têm por objectivo de responder as antigas reivindicações dos moradores e da comunidade estudantil da ilha das flores.
A comunidade educativa na ilha Brava diz estar preocupada com o atraso no cumprimento para o término das obras de requalificação da Escola Secundária Eugénio Tavares. Os pais, encarregados de educação, alunos e docentes locais alertam também pela qualidade dos trabalhos realizados nesta infra-estruturas, que têm por objectivo de responder as antigas reivindicações dos moradores e da comunidade estudantil da ilha das flores.
Há mais de um ano que a infra-estrutura está em obras de remodelação. O prazo de conclusão era de três meses, mas ainda estão longe de serem concluídas, dizem os críticos.
A fazer fé nas mesmas fontes na ilha Brava, o que se verifica “são obras de baixa qualidade, com uso de materiais de baixa qualidade e de pouca durabilidade”. Uma das vozes de descontentamento é do professor João Manuel Oliveira.
Num post publicado na sua página do Facebook, escreve, justificando o seu descontentamento com a situação: “Queria mostrar o meu descontentamento a cerca da requalificação das salas, que estamos à espera para iniciar as aulas no dia 19 do corrente mês. Isto está uma autêntica brincadeira, começando pela qualidade da pintura e instalação da rede eléctrica”.
O docente termina, dizendo que, “a instalação da rede de água nas casas de banho, que ao invés de ser colocada no interior das paredes, está tudo à vista ”.
Com as obras na Escola Secundária Eugénio Tavares, a infraestrutura passa a dispor de dois pisos com 26 salas de aula, laboratórios, cantina, sala de informática, placa desportiva, jardins e espaços verdes. Uma resposta a antigas reivindicações dos moradores e da comunidade estudantil da ilha das flores.
A Escola funcionava desde 1995 e nunca recebeu qualquer tipo de obras de requalificação. O projecto em causa foi esboçado a pensar também na área técnico-profissional.
Com a remodelação, o Liceu vai ter dois pisos. Comportará 26 salas de aula, salas de professores e informática, laboratórios, gabinete dos directores, anfiteatros, cantina e uma biblioteca totalmente equipada. Terá ainda, uma placa desportiva equipada para diferentes modalidades desportivas para servir a Cidade Nova Sintra e a ilha Brava.
As obras no Liceu, incluindo o seu equipamento, estão orçadas em 200 mil contos, e são financiadas pelo Fundo Kuwait e Árabe e pelo Governo de Cabo Verde.