Brava: Condecorados consideram-se “privilegiados” pelas funções desempenhadas e por “participarem” na construção do país

Os condecorados pelo Presidente da República na tarde de hoje, na ilha Brava, consideraram-se “privilegiados” pelas funções que desempenharam e por terem participado na construção do país.

Jan 19, 2019 - 09:12
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Brava: Condecorados consideram-se “privilegiados” pelas funções desempenhadas e por “participarem” na construção do país

Os condecorados pelo Presidente da República na tarde de hoje, na ilha Brava, consideraram-se “privilegiados” pelas funções que desempenharam e por terem participado na construção do país.

Jorge Carlos Fonseca homenageou Carlos Burgo com a Primeira Classe da Medalha de Mérito, em “reconhecimento da dedicação, labor e desempenho meritório de funções diversas” ao serviço de Cabo Verde, que contribuíram, de forma “relevante”, para o “engrandecimento” da pátria cabo-verdiana.

O homenageado Carlos Burgo foi professor na ilha Brava, ministro das Finanças, Governador do Banco de Cabo Verde (BCV), deputado nacional do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Presidente da Assembleia Municipal da Brava, e hoje exerce funções de consultor na República de Timor Leste.

Outro homenageado com a Primeira Classe da Medalha de Mérito foi Pedro João Lomba de Morais, antigo médico e delegado de saúde na ilha Brava e director nacional do programa HIV/SIDA.

A Irmã Lulucha (Lucília Gomes), da Congregação das Irmãs Franciscanas, recebeu a Segunda Classe da Medalha de Mérito, em reconhecimento de “acções nobres e de solidariedade e abnegação” em prol da colectividade.

A Irmã Lulucha já tem cerca de 45 anos na congregação, fez parte do grupo das primeiras assistentes no acto da criação do grupo que juntamente com padre Pio Gottin davam assistência às crianças carenciadas da Brava.

Para o Chefe de Estado, os homenageados da ilha Brava são nomes “indiscutíveis” e segundo o mesmo, quem os conhece sabe que prestaram um serviço “muito relevante” para o país e agraciá-los com as medalhas é, segundo Jorge Carlos Fonseca, uma forma “muito simples” do Estado “reconhecer e mostrar-se grato” pelos serviços que prestaram à comunidade.

Carlos Burgo, em nome dos agraciados, considerou este acto como sendo uma “grande honra”, mas adiantou que foi com grande humildade que receberam a condecoração, porque têm a consciência de que são os “privilegiados”, porque participaram no exercício das suas funções e profissões na construção do país.

“Olhando para trás e olhando sobretudo para aquilo que é Cabo Verde hoje, vemos que valeu a pena a vida dos cabo-verdianos ser muito melhor, embora tenhamos desafios sérios pela frente, mas os resultados alcançados devem encorajar às jovens gerações a continuarem a construir o país e melhorar a vida dos cabo-verdianos”, destacou.

Os mesmos enalteceram o facto de a condecoração ter sido feita na ilha natal, dando oportunidade aos bravenses de assistirem e partilharem com eles o momento.