Brava: Conselho Municipal da Protecção Civil deve funcionar independentemente de quaisquer eventos de crise – autarca
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, considera que o Conselho Municipal da Protecção Civil, da ilha, deve funcionar “sempre”, independentemente de quaisquer eventos de crise.
Francisco Tavares falava aos jornalistas, à margem de uma reunião do Conselho Municipal de Protecção Civil que decorreu, sexta-feira, no salão nobre da Câmara Municipal da Brava, com a presença de vários representantes de instituições locais.
De acordo com o edil, esta reunião serve para reunir todas as instituições que fazem parte do Conselho Municipal da Protecção Civil, com o propósito de passar as informações “credíveis”, sobre tudo que está a acontecer nos últimos dias, tendo em conta, o abalo sísmico que atingiu a ilha na segunda-feira, 30 de Outubro.
Conforme avançou, a reunião teve o “privilegio” de contar com a presença do director de Risco do Serviço Nacional de Protecção Civil, Geremias Cabral, e o coordenador da região Fogo e Brava, que se encontram na ilha desde terça feira para recolherem informações.
“O encontro foi o momento de reunir todas as instituições que fazem parte do Conselho Municipal da Protecção Civil, para obter informações do que tem estado a acontecer e também apontar os caminhos que o conselho deve seguir nos últimos tempos, e assim aumentar a capacidade de resposta com maior eficiência e eficácia”, informou.
Tavares acentuou que, na próxima semana, o conselho municipal vai voltar a reunir-se, considerando ainda, ser necessária a reativação dos grupos de trabalho, isso porque, a desorganização do grupo, tem muito a ver com a grande mobilidade dos técnicos de diferentes instituições, que fazem parte do “sistema” municipal da protecção civil.
“O facto de nós termos caído na normalidade das acções, uma vez que em 2016 tivemos um evento de crise na localidade de Cova de Joana, no entanto, tinha um conselho bem estruturado. Agora com as informações que temos vamos trabalhar para fazer funcionar novamente o grupo, caso haja alguma eventualidade”, finalizou.
Por sua vez, o director de Risco do Serviço Nacional de Protecção Civil, Geremias Cabral, salientou que a reunião teve como objectivo fazer o ponto da situação desenvolvido desde o início da “missão”, até agora e mostrar os lugares que podem servir para uma possível evacuação ou outras eventualidades.
“Já fizemos o ponto de situação recolhido até o momento, para que todos os elementos do conselho possam perceber o que é que já foi tratado e o que falta por ver, e assim, poderem estar sintonizados”, sublinhou, salientando que é de “extrema” importância a reunião permanente do grupo.
Interveio, ainda, informando que o Conselho Municipal da Protecção Civil sempre existiu, porém não estava a funcionar, mas reuni as personalidades de várias instituições da Brava, com capacidade de decisões e organizações para definições de prioridades.
Segundo a mesma fonte, chegaram a um consenso que o grupo precisa reunir-se com mais frequência, no intuito de estarem mais preparados para dar resposta a qualquer tipo de crise.
“Ao chegar na ilha tivemos alguns constrangimentos, tendo em conta que o conselho não estava activo, por isso, apelo ao funcionamento permanente do conselho municipal independentemente das crises ou não”, finalizou.
Inforpress