Brava: Cruz Vermelha aguarda remodelação do espaço para dar respostas “mais eficientes e eficazes” às demandas
A secretária do concelho local da Cruz Vermelha, Maria Rodrigues, disse hoje que está à espera da remodelação do espaço, com a ideia de melhorar o atendimento aos utentes, dando-lhes a “devida atenção”.
A secretária do concelho local da Cruz Vermelha, Maria Rodrigues, disse hoje que está à espera da remodelação do espaço, com a ideia de melhorar o atendimento aos utentes, dando-lhes a “devida atenção”.
Maria Rodrigues fez estas declarações à Inforpress, explicando que o espaço ocupado actualmente, embora seja uma sala grande, “está sem utilidade”, porque fica situado no primeiro piso e os idosos não conseguem ter acesso, por falta de rampas ou meios de locomoção adequados.
Dado a esta dificuldade em aceder ao piso, os beneficiários que frequentam o centro dia ocupam somente uma sala no rés-do-chão, que é “muito pequena”, e não permite que estes façam alguma actividade para estimulação.
Mesmo quando fazem actividades com todos os idosos, Maria Rodrigues adiantou que têm de recorrer ao pároco local, para disponibilizar o Centro Paroquial.
“As vezes, depois do almoço, um ou outro tem aquela vontade de tirar uma sesta, mas mesmo com colchões disponíveis, não é possível, porque o único espaço que tem condições para tal não é acessível para os idosos ou portadores de deficiências”, esclareceu a responsável.
A mesma fonte acrescentou ainda que com um espaço mais amplo, seria possível realizar mais actividades, tirar os idosos da rotina, para além de ganhos a nível de higiene, alimentação e outros cuidados necessários a nível do lazer, como ver a televisão e, ainda, começar a receber alguns cadeirantes que neste momento não possuem condições para que os mesmos frequentem o espaço.
Este projecto na ilha começou a funcionar em Julho de 1995, e desde o início foi concebido para beneficiar 32 pessoas, entre idosos, portadores de deficiências e alguns repatriados, mas conforme contou a secretária, sempre acabam por contemplar mais pessoas, além dos que frequentam o centro durante o dia.
Segundo a responsável, existem beneficiários que recebem assistência em casa, incluindo refeições quentes, e aqueles que não frequentam e nem recebem refeições quentes, mas que beneficiam de outros apoios pontuais da parte da instituição.
Entretanto, na ilha, enfrentam alguns problemas, muitas vezes relacionados com a distância em que residem os beneficiários, dificultando assim a entrega das refeições quentes, ou mesmo dificuldades em fazê-los frequentar o centro de dia.
Já em termos de pessoal de apoio, a fonte garantiu que existe um bom número de voluntários na ilha e recentemente procederam com a renovação dos que já estavam ao serviço do voluntariado e da inscrição de novos membros, tendo tido “sucesso” neste processo.
MC/JMV
Inforpress/fim