Brava: Delegação do MAA sensibiliza bravenses sobre importância da biodiversidade através de pinturas rurais
A Delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) em parceria com a associação Biflores e o projecto Vito, têm a decorrer na Brava, um conjunto de pinturas em diversas zonas, dando as pessoas a conhecer as espécies.
A Delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) em parceria com a associação Biflores e o projecto Vito, têm a decorrer na Brava, um conjunto de pinturas em diversas zonas, dando as pessoas a conhecer as espécies.
A informação foi dada à Inforpress pelo delegado Estêvão Fonseca, que explicou que este projecto, tem como objectivo utilizar figuras e pinturas que retratam a biodiversidade, não só a flora, mas também a fauna existente na região para mostrar as pessoas e sensibilizá-las sobre a conservação e preservação destas espécies.
Assim, de acordo com o mesmo, é uma forma atractiva de dar as pessoas a conhecer quais as potencialidades e a diversidade biológica existente na ilha.
Segundo o delegado do MAA, de acordo com estudos feitos recentemente, em relação as aves marinhas, ficou comprovado de que a ilha Brava, juntamente com os ilhéus Rombos, possui “sete das oito espécies das aves endémicas”, que nidificam neste território.
Daí, diz que é “importante” retratar estas espécies principalmente nas zonas piscatórias e na sociedade em geral, como uma forma de tentar demonstrar e consciencializar as pessoas que há “muita riqueza e muita diversidade” na região, e assim, estão levando em manga, a perspectiva também da preservação, pois, realçou, “se não conhecem, não tem como proteger”.
Também, salientou que estão a retratar nestas pinturas o dragoeiro e outras espécies endémicas da Brava, tartarugas marinhas, e cetáceos, nomeadamente golfinhos e baleias, e tubarões.
Este projecto já foi concluído em Lomba Tantum, Mato e Nova Sintra, na próxima semana serão feitas pinturas nas localidades de Cachaço, Fajã d’Água, Furna, vai ser replicado na ilha do Fogo e vão tentar junto da Delegação do Ministério da Educação na ilha, numa segunda fase, aumentar a cobertura junto das escolas e agrupamentos escolares.
Para financiar este projecto, Estêvão Fonseca realçou que dentro do projecto educação e sensibilização ambiental, houve um pequeno financiamento e em concertação com as ONG Biflores e o projecto Vito e com a câmara municipal, entenderam que deveriam alargar estas gravuras e cobrir mais zonas.
MC/CP
Inforpress/fim