Brava: Delegado da Educação faz balanço “positivo” do ano lectivo 18/19 perante os ganhos obtidos
O delegado da Educação da ilha Brava, Orlando Burgo, considerou que o ano lectivo 18/19 foi “bastante satisfatório”, tendo em conta os ganhos, as inovações implementadas e os resultados obtidos.
O delegado da Educação da ilha Brava, Orlando Burgo, considerou que o ano lectivo 18/19 foi “bastante satisfatório”, tendo em conta os ganhos, as inovações implementadas e os resultados obtidos.
Estas considerações foram feitas à Inforpress, no acto de encerramento do ano lectivo, que decorreu na tarde desta quinta-feira, na Escola Secundária Eugénio Tavares (ESET).
Orlando Burgo elencou à Inforpress os ganhos obtidos durante o ano, apontando a entrega das obras de ampliação da ESET, equipada com dois laboratórios, salas de informáticas, anfiteatro, entre outros, assim como a construção de casas de banho na escola do Mato e a reabilitação de vários sanitários em diversas escolas da ilha.
Em relação às inovações implementadas, destacou o Sistema Integrado de Gestão Escolar (SIGE) no Ensino Básico, a revisão curricular no 2º e 6º ano, novos manuais escolares e cadernos experimentais, contentor WebLab e a introdução das línguas Francesa e inglesa no 6º ano.
Indicou ainda o decreto-regulamentar nº 2/2019, que estabelece a organização, competência e normas de funcionamento das delegações da educação, a aplicação de avaliação aferida aos alunos do 2º e 6º ano e as provas nacionais aos do 4º e 8º ano como outras inovações implementadas.
Ainda dentro dos ganhos conseguidos, falou dos obtidos na área de coordenação e supervisão pedagógica, como visitas aos agrupamentos, subsídios pontuais aos professores que demonstraram dificuldades didácticas em sala de aula e a concessão de alguns materiais, dentre os demais.
Também, segundo o delegado, tiveram ganhos em relação à educação inclusiva, onde a Equipa Multidisciplinar de Apoio a Educação Inclusiva (EMAEI) realizou um leque de actividades, como a multiplicação das formações no âmbito da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) e tecnologia de apoio, reavaliação dos casos existentes e produção de relatório técnicos pedagógicos e a elaboração de planos educativos individuais.
Outras áreas também destacadas têm a ver com a educação e formação de jovens e adultos, onde foram ministrados dois cursos, um em Corte e Costura e outro em Canalização, com o financiamento da Direcção Nacional da Educação, bem como a questão de acção social e saúde escolar.
Em termos de resultados, considerou como sendo “bastante satisfatórios”, tendo em conta os dados apresentados quinta-feira pelos responsáveis dos dois agrupamentos.
Segundo os dados estatísticos apresentados, no Complexo Educativo de Nova Sintra houve 88,8% de aprovação, 6,2% reprovações, sendo que 5% abandonaram o sistema, no Ensino Básico. No Ensino Secundário, registou-se 60,9% de aprovação, 31,1% de insucesso e 8% de abandono.
No agrupamento da Escola Básica de Nossa Senhora do Monte, segundo os dados, a taxa de sucesso é de 83,5%, com 13,5% de insucesso e 8% de desistência.
Os constrangimentos apontados têm a ver com a emigração de alguns professores, mobilidade de professores após o arranque do ano lectivo, diminuição do número de alunos, o que levou ao encerramento de algumas escolas, diminuição do plafond de combustível, condicionando a deslocação das coordenações e o atraso do envio dos manuais escolares para a ilha.
Para Orlando Burgo, os desafios são vários, iniciando pela reabilitação da escola Sena Barcelos e da escola nº5 de Nossa Senhora do Monte, contratação de quadros técnicos para os serviços administrativos, melhoramento de práticas pedagógicas, entre outros.
No acto de encerramento, também foi feita a homenagem a sete funcionários da ilha, que já se encontram reformados.
MC /JMV