Brava: Delegado da Educação pede um “maior envolvimento” da comunidade educativa na missão de educar

O delegado da Educação da Brava pediu hoje aos professores, pais, encarregados de educação e a toda a comunidade educativa, que se envolvem cada vez mais na “transcendente missão” de educar e ensinar as crianças.

Sep 25, 2019 - 05:37
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Brava: Delegado da Educação pede um “maior envolvimento” da comunidade educativa na missão de educar

O delegado da Educação da Brava pediu hoje aos professores, pais, encarregados de educação e a toda a comunidade educativa, que se envolvem cada vez mais na “transcendente missão” de educar e ensinar as crianças.

Orlando Burgo fez este apelo no acto da abertura oficial do ano lectivo 2019/2020, salientando que o “essencial do sucesso educativo” no concelho não está nas infraestruturas e nas suas ofertas formativas, mas sim na motivação dos agentes educativos e na ousadia dos mesmos.

Segundo o responsável, este ano o sistema educativo dá continuidade ao processo de implementação das medidas de políticas definidas pelo Programa do Governo da IX Legislatura para a educação pré-escolar, básica e secundária e educação de adultos, para o desenvolvimento do sector educativo local e nacional.

Para Orlando Burgo, estas medidas “materializam” os compromissos assumidos na criação de condições “indispensáveis”, para que num contexto de inclusão educativa, todas as crianças e adolescentes do país tenham oportunidades de desenvolver aptidões polivalentes, essenciais para a evolução do pensamento crítico, da comunicação entre outros requisitos para se adequar às mudanças que a contemporaneidade exige.

Neste ano lectivo que se inicia, a ilha aponta para uma frequência de 1.624 alunos, sendo 208 no pré-escolar, 1.099 no ensino básico e 317 no ensino secundário, que serão “acompanhados” por 60 docentes no ensino básico e 29 no secundário.

Tendo em conta o lema do ano lectivo 2019/2020 “Para uma educação de qualidade, sem deixar ninguém para trás” e como tema central a “Promoção e protecção dos direitos das crianças e adolescentes”, Orlando Burgo adiantou que no concelho, para a materialização da mesma, é necessário programar acções concretas.

Estas acções, acrescentou que devem ser realizadas em parceria com os actores institucionais e sociais que actuam na área, o que inclui a capacitação de docentes, acções juntos das famílias e das comunidades, acções com crianças e adolescentes, entre outras.

Ainda, ressaltou que neste ano lectivo prossegue-se a implementação da matriz curricular no 3º e 7º ano, num ano que está “igualmente marcado” pelo “fortalecimento” da execução de acções tendentes a erradicar factores educativas excludentes e pelo reforço da utilização das tecnologias de informação e comunicação.

Inforpress/fim