Brava: Delegado do MAA reage às acusações da população de Lomba em relação ao preço da água
O delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) na ilha Brava, Estevão Fonseca, refutou hoje às acusações da população de Lomba em relação ao preço da água.
O delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) na ilha Brava, Estevão Fonseca, refutou hoje às acusações da população de Lomba em relação ao preço da água.
Numa conferência de imprensa, o responsável diz estranhar a postura de alguns moradores desta comunidade, porque, na opinião do mesmo, “é uma forma pouco séria, como trataram uma questão que é um pouco complexa e sobre a qual já deu muito que falar”.
De acordo com o delegado, esta posição não tinha razão de ser, tanto mais, frisou, passaram uma ideia “falsa” sobre a a gestão da água nesta comunidade.
Segundo a fonte, desde de Novembro de 2016, altura em que a sua equipa assumiu a direcção da delegação, já foram realizados vários investimentos no sector da gestão da água nesta comunidade.
Estevão Fonseca explicou que antes a situação nesta localidade, em relação a água, era caótica e que graças ao programa OPORTUNIDADES do POSER, fizeram alguns investimentos que rondaram cerca de 3000 contos, visando o melhoramento do sistema de abastecimento, adução e redistribuição da água.
Hoje, conforme este responsável, existem 132 domicílios, mas explicou o problema de abastecimento de água na região Fogo Brava é gerido pela empresa Águabrava, com excepção da comunidade de Palhal e Lomba, onde a delegação tem vindo a assumir este encargo.
O responsável adiantou que estão no processo de transferência da gestão para a empresa operadora Águabrava, mas sublinhou que é um “processo um pouco burocrático” que está a seguir “os trâmites legais”, acreditando, no ventando, que seja resolvido ainda este ano.
Segundo este dirigente, existem muitas dívidas em relação ao pagamento da água que rondam os 630 contos, salientando que apenas 40% das pessoas desta comunidade pagam água com regularidade.
Relativamente aos custos de operação, Estevão Fonseca adiantou que existe um operador de bombagem, que é pago mensalmente, entre outras pessoas afectas a este processo que recebem pelo trabalho que fazem, pelo que considera as afirmações feitas como sendo “irresponsáveis”, ao se diz que esta água não possui custo.
Na semana passada, o delegado explicou que houve uma avaria no sistema, mas que foi feita a reparação na mesma ocasião, e durante estes dias os moradores que foram afectados são os da zona de Lomba de Meio, estranhando o facto de numa localidade, com vários moradores, só se de deram “dois ou três indivíduos, pondo em causa o trabalho que tem vindo a ser feito”.
Em relação ao convite da presidente da associação local, a fonte disse ter recebido somente na quinta-feira, no final do dia, e que o encontro seria na sexta-feira.
O responsável justifica a sua ausência no encontro com a necessidade de fazer uma viagem a Cidade da Praia, participar num encontro de trabalho, comprometendo-se a discutir esta questão assim que regressar.
O delegado apela ao “diálogo e à colaboração da comunidade, porque, adiantou, “ameaças e apelo à violência e ao vandalismo não devem ter lugar num país democrático.