Brava: Edil elenca ganhos do município nestes 27 anos da sua existência
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Walter Tavares, considera que os ganhos alcançados na ilha, desde 1992, altura das primeiras eleições autárquicas e da criação do município, são “incontestáveis, incontornáveis e significativos” em todas as áreas.
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Walter Tavares, considera que os ganhos alcançados na ilha, desde 1992, altura das primeiras eleições autárquicas e da criação do município, são “incontestáveis, incontornáveis e significativos” em todas as áreas.
Francisco Tavares fez estas considerações em entrevista à Inforpress, a propósito das comemorações dos 27 anos do município, que se celebra hoje, 24 de Junho.
“Em 1992, a situação da ilha era precária em quase todos os sectores. A cobertura eléctrica era apenas numa parte da agora cidade de Nova Sintra e numa pequena parte da Nossa Senhora do Monte, que na altura, ainda não era Vila”, disse o edil.
Relembrou que, na altura, somente era disponível das 18:00 às 23:00, contabilizando um total de cinco horas por dia e, neste momento, passaram para um total de 100 por cento (%) de cobertura em todas as localidades e em cerca de 90% das habitações habitadas.
Outro facto que mereceu destaque em termos de melhorias, segundo o autarca, é a questão do abastecimento da água, que na época, era feito em chafarizes.
“Neste momento, todas as localidades possuem água a domicílio, com excepção de cinco casas de difícil acesso na localidade de Paul, mas que já foi assinado um contrato para levar água a esta zona, que vai completar o 100% de cobertura”, salientou.
Entretanto, Francisco Tavares diz estar consciente que ainda “falta resolver” a questão do abastecimento da água em quantidade suficiente, mas está convicto de que com a unidade dessalinizadora na localidade de Furna e a outra prevista em Esparadinha, a situação vai melhorar.
Em relação à questão da comunicação, lembrou que em 1992, a ilha “não tinha mais de 20 telefones” e sem a capacidade de ligação directa.
Em termos da educação, destacou que na época, a ilha não tinha liceu e “poucos estudavam, porque, muitos pais não conseguiam enviar os seus filhos à cidade da Praia, para continuarem os seus estudos”.
Mas, a partir de 1995, começou a funcionar o liceu, o que permitiu os estudantes continuarem os seus estudos e até jardins infantis que não existiam, hoje, já possuem uma rede de jardins infantis.
Ainda no quesito da educação, o edil bravense adiantou que a câmara possui cerca de 70 beneficiários para apoios para a formação após o ensino secundário, orçamentado em mais de 350 contos mensais, sem contar com os protocolos para a redução de propinas.
Francisco Tavares elencou melhorias também nas estradas, onde referiu a construção da estrada Furna-Vila de Nova Sintra, e adiantou que ainda este ano, será lançado o concurso para a construção da estrada Vila de Nova Sintra – Nossa Senhora do Monte e Figueiral a Fajã D´Água, sem contar os diversos arruamentos feitos um pouco por todas as localidades e ainda para a questão de transportes, lembrou que a ilha ganhou um cais, e um aeroporto que funcionou por alguns anos, mas as melhorias, tem sido “paulatinamente” na área.
Para o desporto, considerou que a Brava é a ilha com maior número de placa desportivas pelo número de habitantes, além de ter ganho um campo relvado, entre outros.
A saúde e a questão social, mereceram destaques, principalmente, na área da reabilitação de habitações, construção de casas de banho, grande número de apoios para a saúde e evacuações, melhorias de condições de vida e de muitas famílias, entre outras.
A ilha “só ganhou, está ganhando e vai continuar a ganhar com o municipalismo e a desenvolver no seu ritmo”, finalizou.