Brava: Eleitos os membros da primeira cooperativa de agropecuária na “Ilha das Flores”

Os membros para a criação da Cooperativa Agropecuária “Djabraba”, constituídos esta quinta-feira, integra pessoas de Campo Baixo, Cachaço e Mato, mas com previsão de estender a outras localidades da ilha.

Apr 13, 2019 - 10:41
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Brava: Eleitos os membros da primeira cooperativa de agropecuária na “Ilha das Flores”

Os membros para a criação da Cooperativa Agropecuária “Djabraba”, constituídos esta quinta-feira, integra pessoas de Campo Baixo, Cachaço e Mato, mas com previsão de estender a outras localidades da ilha.

Henrique Coelho foi eleito presidente desta cooperativa e, no seu discurso, este dirigente adiantou que o grupo vai fazer coisas diferentes, funcionando num estilo democrático e trabalhando com a humildade “acima de tudo”.

“É uma satisfação concluir este passo, mas também é necessário estar cada vez mais unido”, considerou o dirigente, adiantando que esta é a “primeira cooperativa na ilha”, e agradeceu o apoio “incondicional” que foi dado pelos técnicos da Delegação do MAA na ilha, o que os ajudou a “materializar” o projecto.

Tendo em conta que a população de Cachaço e de Campo Baixo vivem basicamente da pecuária e da agricultura, estão a deparar com algumas dificuldades e as pessoas estão a passar muito tempo sem emprego e, segundo Henrique Coelho, esta cooperativa é uma forma de “garantir e criar postos de empregos”.

Pois, conforme explicou, os pastores têm a sua matéria-prima que neste caso é o leite, que vão vender à fábrica de queijo, que por sua vez as funcionárias da cooperativa farão o queijo, tendo assim um meio de sustentabilidade e de emprego.

A fábrica de queijo vai funcionar na localidade de Campo Baixo, porque, segundo o dirigente da cooperativa, na localidade de Cachaço existe uma unidade de produção, mas está a necessitar de algumas reparações, para melhorar as condições de higiene e segurança.

Por isso, decidiram começar em Campo Baixo, tendo em conta que esta unidade está dotada de melhores condições.

Ainda não está estabelecida uma data certa para a abertura e o funcionamento da mesma, mas no início, para o processo de fabrico de queijo, pretendem empregar três mulheres, mas também, existe um plano, para a criação de um serviço de gestão que pretende apoiá-las, embora esteja ainda em estudo.

Segundo a mesma fonte, a quantia de leite neste momento é pouca, mas já dá para iniciar, desde que haja um pouco de organização e concertação entre os membros da cooperativa.

MC/ZS