Brava: EMAI quer trabalhar com o ICCA no ano lectivo 2019/2020 no processo de sensibilização
A Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) tenciona trabalhar com o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) neste ano lectivo para diminuir a taxa de abandono por parte das crianças com necessidades educativas especiais.
A Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) tenciona trabalhar com o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) neste ano lectivo para diminuir a taxa de abandono por parte das crianças com necessidades educativas especiais.
A informação foi avançada à Inforpress pelo responsável da equipa, Alfredo Gomes, que explicou que têm vindo a fazer um trabalho de sensibilização juntamente com os pais e encarregados de educação, mas mesmo assim, têm deparado com casos de resistência e que muitas vezes ou leva ao abandono das crianças, ou a faltas constantes.
“Temos estado a fazer um trabalho junto dos alunos e encontros periódicos juntamente com as famílias, mas há alguns casos que ainda não conseguimos sensibilizar”, disse o responsável.
Ainda, para o processo de sensibilização e da procura de incentivos para que os pais mantenham os seus filhos na escola, Alfredo Gomes adiantou que fizeram um trabalho com a câmara municipal, no sentido das crianças beneficiarem da pensão social que têm direito, mas em alguns casos, nem isso funcionou.
“Para este ano, prevemos fazer um trabalho mais de perto com o ICCA para tentar ajudar-nos a sensibilizar estas famílias, com vista a ultrapassar estas questões”, acrescentou a mesma fonte, convicto de que com esta parceria os frutos serão melhores.
Questionado sobre os planos para este ano lectivo além das campanhas e encontros de sensibilização, o mesmo avançou que a ideia é continuar com a mesma estratégia, mas primeiramente, vão tentar situar os alunos que já sinalizaram em que escola e professores que estão.
Pois, acrescentou, a Brava possui um “grave problema” que é a saída constante de professores e as vezes um aluno inicia com um professor mas depois pode ser mudado.
De seguida, vão ver os PEI e readaptar no caso dos alunos que já terminaram o ciclo e fazer com que todos os alunos tenham os seus planos.
Pretendem também ver os casos novos que vão surgindo, tendo em conta que têm sinalizado desde o pré-escolar, mas este ano vão entrar novos alunos para o pré-escolar e é preciso fazer o trabalho de início com estas novas crianças no sistema.
Este responsável apelou para apelar aos pais e professores, no sentido de verem “qual a preocupação” do Governo, do Ministério da Educação.
“Se formos ver pelo lema deste ano “Juntos pela qualidade sem deixar ninguém para trás”, é um compromisso forte que o ministério possui para com a educação inclusiva e se analisarmos, isto só beneficia as crianças e encarregados da educação”, reforçou.
Aos professores em particular, pede-lhes que façam o trabalho que a EMAEI pede, que é a implementação das medidas que se encontram no relatório e no PEI de cada criança.
MC/CP
Inforpress/Fim