Brava: Embaixador da 4ª edição do URDI incentiva jovens a participar no concurso “REPIKÁ”
Kelvin Andrade, licenciado em Design, é o embaixador do concurso “REPIKÁ, a música como matéria criativa” e está incentivando os jovens bravenses a participarem no sentido de “ganharem experiência e conhecerem novos horizontes”.
Kelvin Andrade, licenciado em Design, é o embaixador do concurso “REPIKÁ, a música como matéria criativa” e está incentivando os jovens bravenses a participarem no sentido de “ganharem experiência e conhecerem novos horizontes”.
O concurso “REPIKÁ, a música como matéria criativa” é promovido pelo Ministério da Cultura, através do Centro Nacional de Artesanato e Design e enquadrado na Feira de Artesanato de Cabo Verde URDI 2019, projectado sob o tema MÚSICA – Poéticas Visuais.
O jovem embaixador é professor de Educação Artística e além de partilhar o concurso nas redes sociais tem estado a reunir com os possíveis interessados, no sentido de prestar-lhes suporte e esclarecimentos, como no caso das rendeiras da ilha e outros criativos.
Em declarações à Inforpress, adiantou que do encontro que teve com as rendeiras hoje, estas garantiram que vão participar e que pretendem englobar alguns músicos naturais da ilha Brava e o poeta Eugénio Tavares, fazendo o elo de ligação entre os músicos e o poeta, através de uma peça dentro da área de actuação das rendeiras.
Já em relação à música em si, salientou que está com algumas dificuldades, tendo em conta que alguns dos interessados estão condicionados pela falta de tempo e meios materiais para elaborar o projecto.
Conforme adiantou, as candidaturas terminam já no próximo dia 13 Setembro, onde cada concorrente deve entregar, para além do projecto em si, uma memória descritiva explicando o tipo de proposta, materiais ou suporte necessários para fazer a concepção da peça, as dimensões entre outros.
Entretanto, mesmo tendo conhecimento de algumas limitações que os jovens estão enfrentando, pede-lhes que participem.
Kelvin Andrade explicou que “o objectivo não é somente ganhar ou vencer o prémio”, até porque, ajuntou, “todos não conseguem vencer”, mas aconselhou que “quando participam pela primeira vez ganham experiência para a próxima oportunidade”.
Tendo em conta estes entraves apresentados pelos jovens, acrescentou que pelo menos na área das artes tem constatado que muitas vezes não participam porque não possuem condições e apoios.
Neste sentido sugere que seja “criado um espaço adequado para a prática da produção artística, onde os artesões possam reunir-se para fazerem os seus trabalhos, organizar eventos para exporem os produtos, e mesmo um espaço onde possam colocar os produtos aí permanentes para quem quiser visitá-los”, além de pedir “mais visibilidade e ênfase” ao trabalho dos artesãos bravenses.
MC/JMV
Inforpress/fim