Brava: Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) focada na avaliação e reformulação dos PEI´s
A Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) está focada na avaliação da implementação dos Planos Educativos Individuais e na reformulação dos PEI´s dos alunos que mudaram de ciclo.
A Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) está focada na avaliação da implementação dos Planos Educativos Individuais e na reformulação dos PEI´s dos alunos que mudaram de ciclo.
Em entrevista à Inforpress, o responsável da equipa, Alfredo Gomes, explicou que este é o segundo ano da sinalização, e que o trabalho da equipa vai na continuidade das acções do ano transacto.
Segundo o responsável, no ano anterior, entre avaliações e reavaliações tiveram 29 casos, mas houve casos de abandono, emigração, falecimento e alguns que concluíram o 12º ano, que saíram da lista de alunos sinalizados.
Com isso, este ano, salientou que iniciaram com 16 casos de alunos com necessidades educativas especiais permanentes.
Entretanto, avançou estar na posse de informações de alguns alunos que já se encontram no sistema que necessitam de ser sinalizados, e para isso estão a trabalhar juntamente com os professores, no sentido destes conhecerem os alunos, fazerem o preenchimento da ficha de sinalização de forma correcta, o que vai permitir a EMAEI elaborar um trabalho mais detalhado.
Mas, informou que neste momento estão priorizando a avaliação da implementação dos Planos Educativos Individuais (PEI´s), que foram feitos no ano passado, e a reformulação dos planos para as crianças que mudaram de ciclo.
Além disso, salientou que têm vindo a trabalhar junto dos pais e encarregados de educação, no sentido de sensibiliza-los a enviarem as suas crianças para a escola, visto que registaram alguns problemas no início do ano lectivo, mas que com visitas domiciliárias e encontros personalizados, estas situações já foram ultrapassadas.
Sobre as necessidades da equipa na ilha, o responsável elencou que a maior é a necessidade de formação dos professores na diferenciação pedagógica, pois, ajuntou, todos os anos há professores novos e não possuem a parte de educação especial.
Sendo assim, a equipa está organizando para formar os professores que estão a trabalhar com estas crianças e no segundo trimestre virá uma equipa da cidade da Praia com o mesmo compromisso.
Questionado sobre o maior número de casos e as respectivas deficiências, Alfredo Gomes informou que trabalham com quase todos os tipos de deficiência, desde casos de cegueira, deficiência física, surdez, mas que o mais comum está relacionado com deficiência intelectual, ou seja, os problemas cognitivos, atraso mental, hiperactividade e défice de atenção.
MC/JMV
Inforpress/fim