Brava: ESET e ICCA promovem marcha de sensibilização para chamar atenção das pessoas sobre VIH/Sida e a VBG
A Escola Secundária Eugénio Tavares (ESET), em parceria com o ICCA, promoveu hoje, nas ruas de Nova Sintra, uma marcha para sensibilizar as pessoas sobre o flagelo do VIH/Sida e a VBG.
A Escola Secundária Eugénio Tavares (ESET), em parceria com o ICCA, promoveu hoje, nas ruas de Nova Sintra, uma marcha para sensibilizar as pessoas sobre o flagelo do VIH/Sida e a VBG.
Desde o início da semana, a ESET, em parceria com outras instituições, tem levado a cabo um conjunto de actividades para comemorar a data, partilhar informações com os alunos, levando-os a reflectirem sobre estes flagelos e hoje saíram às ruas de Nova Sintra para partilharem o que aprenderam com a comunidade.
Em declarações à Inforpress, a professora Nilza Sequeira, membro da organização, explicou que as actividades assim como a marcha, serviram para sensibilizar os alunos em relação aos números de casos existentes na ilha e no país, porque a nível da teoria, “todos já conhecem o significado e os outros meandros do VIH/Sida”.
“Com a apresentação dos números, os alunos, a população fica mais atenta, reflectindo mais sobre o que é que está passando à sua volta, os comportamentos que têm tido e o que pretendem fazer face à realidade”, salientou Nilza Sequeira.
Edite Brito, psicóloga do ICCA na Brava, parceira da ESET neste evento, lembrou que além do VIH/Sida, a marcha, com o lema “Basta de abuso sexual contra crianças e adolescentes”, chamava a atenção dos participantes e da população em geral, lembrando-lhes que a VBG existe e as crianças e adolescentes muitas vezes são as vítimas.
Voltada mais para a luta contra a violência sexual nas crianças e adolescentes, Brito frisou que “a violência sexual é um crime e toda a sociedade civil tem um papel importantíssimo em diminuir/acabar com estes casos, estando atento e fazendo denúncias”, ou seja, é uma causa de todos e todas.
Além das actividades levadas a cabo esta semana, Nilza Sequeira adiantou que existem disciplinas que permitem os professores trabalharem temas ligados à sexualidade, sexo, ao VIH/Sida, à VBG e outros temas que estão constituindo males sociais.
Mas, para não restringirem somente às disciplinas dentro das salas de aulas, e de forma a desenvolver mais estes temas, alcançando um maior número de alunos, a fonte acrescentou que já existe um projecto, a ser desenvolvido conjuntamente com a Delegacia de Saúde, onde serão realizadas oficinas durante todo o ano lectivo, independentemente das aulas, para não esperarem somente pelo mês de Dezembro para lembrar da data e trabalharem sobre ela.
MC/ZS
Inforpress/Fim