Brava: Estragos provocados pelas últimas chuvas deixam um prejuízo estimado em 18.500 contos

O presidente da Câmara Municipal da Brava disse hoje que os estragos provocados pelas últimas chuvas deixaram um prejuízo estimado em 18.500 contos, exceptuando as estradas de Figueira Grande e Fajã d’Água.

Sep 15, 2023 - 16:12
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Brava: Estragos provocados pelas últimas chuvas deixam um prejuízo estimado em 18.500 contos

Em entrevista à Inforpress, Francisco Tavares garantiu que com o valor de 18.500 contos todos os problemas causados pela enchente das últimas chuvas seriam resolvidos e que tudo voltaria à normalidade.

Segundo o edil, a via nacional da Figueira Grande e Fajã d’Água é da responsabilidade das Estradas de Cabo Verde (ECV), realçando que a instituição está a elaborar o seu próprio orçamento.

“Tivemos, sim, muitos estragos aqui na ilha, porém nada de muito anormal ou de muita gravidade. É de realçar que não houve feridos nem perdas de vidas humanas, mas, sim, alguns danos que podemos classificar em estragos com a necessidade de reposição de muros de estradas e paredes que acabaram por ceder, colocando algumas casas em riscos”, argumentou.

No que diz respeito aos muros de estradas, informou que identificaram dezoito casos, um pouco por cada localidade da ilha Brava, acendendo um prejuízo de cerca de quinze mil contos “preliminares”. Contudo, ainda acrescentou que existem situações que são necessários a construção de paredes que foram demolidas, para proteger as casas que ficam situadas perto das ribeiras.

“Também ficaram afectados alguns pescadores, onde podemos realçar os casos mais mediáticos que foram os danos de quatro botes na localidade de Fajã d’Água, totalizando um prejuízo orçamentado em cerca de 120 a 150 mil escudos para a reparação de todos”, afiançou, avançado ainda que já foram disponibilizados subsídios para que os pescadores afetados possam retomar as suas atividades económicas.

Francisco Tavares acrescentou ainda que existe mais um caso na zona de Ponta Baixo, uma fonte de rendimento familiar, neste caso uma padaria que ficou afectada com a inundação da água.

Nesta situação, a mesma fonte adianta que os prejuízos podem chegar aos 300 mil escudos, mas, que, no entanto, ainda não obtiveram o levantamento total, isto porque uma máquina se encontra numa oficina para ver se pode ser consertada ou não.

Em relação às limpezas das vias, o autarca disse que já foram feitas as limpezas nas principais vias, nomeadamente Pé da Rocha, Rua da Cultura, caminhos que dão acesso à localidade de Lém e também na Furna.

“A câmara teve de contratar mão-de-obra não especializada, mas provisória para a limpeza, e o trabalho já se encontra na fase final, mas ainda falta o aluguer de maquinaria pesada para carregar e transportar os escombros para fora da via”, afirmou.

O autarca garantiu que todas as vias que estavam interditadas logo após às enchentes já se encontram abertas e informou ainda que a limpeza está orçada em cerca de 2200 contos.