Brava: Expositores da feira da agropecuária confiantes de que os resultados serão “melhores e benéficos”

Os expositores da 12ª edição da Feira da Agropecuária da ilha Brava, intitulada Feira Agropecuária e Inovações – FAI’23 dizem-se confiantes de que os resultados serão “melhores e benéficos”.

Jun 21, 2023 - 16:01
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Brava: Expositores da feira da agropecuária confiantes de que os resultados serão “melhores e benéficos”

 Os expositores da 12ª edição da Feira da Agropecuária da ilha Brava, intitulada Feira Agropecuária e Inovações – FAI’23 dizem-se confiantes de que os resultados serão “melhores e benéficos”.

A feira arrancou hoje com grande movimentação do público e a participação de 23 expositores da Brava e do Fogo, com um conjunto diversificado de produtos agrícolas, da pecuária, diversidades na área da culinária, artesanato, mas também de informações, tendo em conta a participação de algumas instituições, empresas e ONG.

Após a abertura oficial, a Inforpress inteirou-se das expectativas de alguns dos feirantes, que dizem-se estar confiantes de que os resultados serão melhores do que as edições anteriores e muito mais benéficos.

João Tavares é um expositor bravense e actua na área da culinária, e conforme informou, no seu stand tem mariscos, desde búzio, polvo, camarão e lula.

As expectativas são as melhores para este expositor que avançou que há muitos anos vem participando nesta feira e a cada edição o foco e a meta traçada são sempre maiores, tendo em conta os clientes que já tem conquistado no seu dia-a-dia e durante estas edições da feira.

Por isso, apela a uma adesão massiva por parte da sociedade de forma a permitir aos expositores alcançar os seus objectivos.

Igualmente, Rita Rodrigues uma outra expositora da área da culinária avançou que desde 2009 participa nestas feiras, pois para ela, símbolo e significado de São João resume a feira e a celebração eucarística em honra a São João Baptista.

No seu stand, contou que é possível encontrar um pouco de tudo, mas confecionado à base do milho, desde fonguinho, pastéis, bolos de batata doce, de banana, abóbora, batanca, entre outros produtos “terra-terra”.

As expectativas são as melhores e é por isso que pede a todos que visitem a feira para desfrutarem daquilo que os expositores têm a oferecer.

Já o expositor, José Lopes veio da ilha do Fogo e, segundo o mesmo, já lá vão cinco anos que tem participado activamente, embora tenha enfrentado várias dificuldades este ano para chegar com os seus produtos até à feira, devido ao preço dos transportes e não conseguiu nenhum apoio.

Para o público tem a oferecer produtos como melancia, mancarra, fava, bongolon, milho, abóbora, batata, entre outros produtos agrícolas e espera vender para poder recuperar o que gastou e ter algum lucro.

Na feira também participa a associação ambiental, Biflores, cujo técnico, Vani Furtado, avançou que trouxeram informações de algumas actividades que desempenham no dia-a-dia, e uma das mensagens que querem passar ao público é sobre a questão do pastoreio sustentável.

Neste quesito, evidenciou que vão apresentar vários recursos que permitem às pessoas verem e apalpar, ou seja, recursos práticos que acredita que vão contribuir para melhorar o tipo de pastoreio praticado hoje e atingir os objetivos traçados pela organização não-governamental (ONG).

Segundo este ambientalista, o foco é trabalhar na sensibilização porque caso contrário, todo o trabalho que está a ser feito a nível da conservação do meio ambiente fica algo sem sucesso, sendo necessário também trabalhar a questão do pastoreio para ter alguma positividade nas acções de conservação.

Dentro da conservação do meio ambiente, evidenciou que é preciso a sociedade entender a importância e trabalhar juntos nesse processo para ter resultados, destacando que a Brava é rica na biodiversidade tanto terrestre como marinho e para preservá-la só é possível com a união.

A XII edição da feira sob o lema “Fortalecendo a competitividade no sector do agronegócio” é organizada no âmbito das festas do município, comemorado a 24 de Junho, e tem como objectivo “promover o desenvolvimento da economia agrária e impulsionar a competitividade do sector”.

Normalmente, a feira decorre durante dois dias, mas este ano, a pedido dos próprios expositores, a mesma vai decorrer de 21 a 23, e a mesma iniciou com a participação de mais expositores e um maior envolvimento do público na visita ao local.