Brava: Extracção de inertes de forma inadequada configura a área de maior risco na ilha – Protecção Civil
O coordenador regional da Protecção Civil, Edson Alfama, considerou hoje, que as áreas de maior risco na época das chuvas na Brava são as minas de inertes, tendo em conta que a extracção está sendo feita de forma inadequada.
O coordenador regional da Protecção Civil, Edson Alfama, considerou hoje, que as áreas de maior risco na época das chuvas na Brava são as minas de inertes, tendo em conta que a extracção está sendo feita de forma inadequada.
O responsável encontra-se na ilha, trabalhando nos preparativos para a época das chuvas, fazendo o levantamento dos pontos críticos, como edifícios, locais onde têm movimento de massa e possa ocorrer deslizamento de terra, casas em zonas passíveis de serem inundadas pelas cheias, como também zonas que poderão ser invadidas pelas águas marítimas durante tempestades.
Após o levantamento, Edson Alfama reuniu-se com todas as instituições descentralizadas do Estado e do privado, para conhecerem o plano de contingência na época das chuvas, e o seu papel em eventuais situações de risco.
De acordo com o responsável da Protecção Civil, foram também identificadas zonas costeiras, que são as que ficam um pouco abaixo do nível do mar e com a inundação das ondas, podem provocar vários danos a edifícios, equipamentos, entre outros.
Questionado sobre a posição da Protecção Civil em relação a extracção de inertes de forma inadequada, Edson Alfama explicou que a câmara municipal, responsável pela protecção civil na Brava, já tinha levantado essa preocupação à coordenação da região e vão trabalhar no processo de sensibilização das pessoas.
Para levar adiante o processo, pretendem incluir mais instituições do Estado, desde o Ministério da Agricultura e Ambiente e o Laboratório de Engenharia Civil, para formar pessoas demonstrando-lhes como fazer o levantamento adequado de inertes.
Enquanto isto não aconteça, a Protecção Civil recomendou a câmara a encerrar as minas no período das chuvas e colocar placas de identificação onde caem pedras e são consideradas zonas de perigo.