Brava: Formandos da acção de capacitação em cozinha já estão preparados para qualquer desafio
O formador Francisco Almeida, orientador de uma turma de 24 formandos numa acção de capacitação em cozinha, considerou hoje que os seus alunos já são “profissionais” e preparados para qualquer desafio na cozinha.
O formador Francisco Almeida, orientador de uma turma de 24 formandos numa acção de capacitação em cozinha, considerou hoje que os seus alunos já são “profissionais” e preparados para qualquer desafio na cozinha.
O formador fez esta declaração à Inforpress, quando questionado sobre o andamento desta e de duas outras acções de formações que estão a decorrer em simultâneo.
Segundo o professor, esta acção de capacitação, que se iniciou em meados de Janeiro, inicialmente era direccionada para pessoas que já exploravam restaurantes e trabalham na área para ganharem mais experiências ou para terem novos dotes na área da cozinha.
Mas como não houve inscrições por parte destas pessoas, Francisco Almeida explicou que se decidiu abrir as inscrições para outros interessados, constituindo a turma que hoje já se encontra no final do curso e com o sentimento de “missão cumprida”.
Para este formador, foi uma equipa que trabalhou unida e demonstrou ser “forte”.
De acordo com o professor, estes formandos foram submetidos a diversas experiências como profissionais da cozinha, para ver como é que agiam caso fosse numa situação real.
Neste momento, os formandos já finalizaram os exames e durante estes dias, Francisco Almeida avançou que convidou várias pessoas e entidades da ilha para “presenciarem e saborearem a arte” que têm vindo a fazer, e o feedback foi sempre “muito positivo.
Para a mesma fonte, a cozinha é “algo que em qualquer época, em qualquer nação não fecha as portas”.
“Só fecha quando não for bem utilizado e não é bem feito aquilo que deve ser feito lá dentro. Porque a cozinha é um ateliê de arte, onde tudo é criado, tudo é inventado”, disse o formador, acrescentando que tem certeza de que estes formandos já estão prontos para serem artistas dentro da cozinha.
Francisco Almeida garantiu que os seus alunos já estão preparados para serem “modelos na ornamentação, apresentação e no desfile dos pratos que fazem dentro da cozinha”.
Os formandos, segundo o orientador, confeccionaram um pouco de tudo, estando preparados para prepararem qualquer prato, com os ingredientes que tiverem disponíveis.
Realçou ainda que os formandos estão preparados para “quaisquer eventualidades”, acrescentando que muitas vezes, chega-se a um restaurante e ao pedir um prato dizem que não têm disponível ou que o prato do dia já terminou.
Sublinhou que estes formandos foram submetidos a testes, incluindo exames, e que trabalhavam em grupos de quatro e cada um apresentava um desafio diferente.
“A um grupo, eu poderia apresentar-lhe o mínimo de ingrediente possível e dá-lo o desafio de confeccionar um prato, a outro, daria o nome de um prato desconhecido para confeccionarem e assim sucessivamente”, disse o formador, fazendo uma avaliação positiva do desempenho e performance desses alunos.
Sobre as dificuldades encontradas para levar adiante uma acção de capacitação do tipo, salientou que o maior entrave é a falta da matéria-prima.
Para ultrapassar este obstáculo, adiantou que percorrem todos os cantos da ilha e substituem os ingredientes quando faltam no mercado local, para ensinar aos futuros profissionais da cozinha que caso não encontrarem um ingrediente para preparar um determinado prato, não devem desistir de o fazer, mas substitui-lo pelo mais próximo.
A acção de capacitação está a ser ministrada pelo Centro de Emprego e Formação Profissional desde meados do mês de Janeiro e prevista para terminar em Abril, mas devido à pandemia do covid-19, só finaliza agora em Junho.