Brava: Fundação Marly´s Miracle antecipa o Natal das crianças bravenses
A fundação Americana Marly´s Miracle já tem na ilha um conjunto de materiais, equipamentos e brinquedos para distribuir em todas as zonas, como forma de proporcionar um “sorriso diferente” principalmente aos mais carenciados.
A fundação Americana Marly´s Miracle já tem na ilha um conjunto de materiais, equipamentos e brinquedos para distribuir em todas as zonas, como forma de proporcionar um “sorriso diferente” principalmente aos mais carenciados.
Em declarações à Inforpress, a fundadora e dirigente da fundação que se encontra na ilha explicou que desta vez queria juntar o útil ao agradável.
Ou seja, “ter a oportunidade de ver a ilha verde e distribuir os brinquedos e outros equipamentos, mesmo antes da época natalícia”.
Além das crianças, também serão beneficiadas as pessoas com dificuldades de locomoção com muletas, carrinhos de rodas, fraldas, algumas bicicletas, entre outros.
A fundadora adiantou que vão iniciar com as entregas na próxima segunda-feira, pelas zonas mais distantes e depois na Vila de Nova Sintra.
Entretanto, lamenta os atrasos e os diversos desafios que teve de enfrentar no processo de desalfandegamento e os atrasos causados pelo transporte, adiantando que estes entraves não vão impedir a determinação e a vontade em fazer a distribuição, mesmo que “em cima dos joelhos”, devido a outras programações.
Questionada sobre os apoios que recebeu para conseguir os materiais e fazê-los chegar até à ilha, salientou que nos Estados Unidos da América, onde está radicada a fundação, recebeu apoios diversos de pessoas individuais, grupos e mesmo casas comerciais.
Na ilha, contou com o apoio da câmara municipal no custo dos processos de desalfandegamento e com o pessoal da sua equipe no local..
Após a entrega na Brava, tem em planos uma visita à ilha de São Vicente, para fazer a entrega de materiais escolares e de seguida vai a Santo Antão se inteirar da distribuição dos materiais que enviou no passado mês de Agosto.
A organização surgiu em 2018, após a fundadora ter feito uma visita à ilha Brava, 38 anos depois de ter saído da sua terra natal e encontrou uma menina com deficiência visual, algo que “mexeu” com o seu interior e decidiu criar a fundação para apoiar os “mais necessitados”.
MC/JMV
Inforpress/fim