Brava: Gabinete do ICCA recebe cerca de 170 casos entre emergência infantil e serviço social volvido um ano de instalação
O gabinete do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) na Brava recebeu, em um ano de exercício, 169 casos distribuídos entre a emergência infantil e o serviço social.
O gabinete do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) na Brava recebeu, em um ano de exercício, 169 casos distribuídos entre a emergência infantil e o serviço social.
Estas informações foram avançadas à Inforpress pela responsável do ICCA na ilha, Edite Brito, que garantiu ter “cumprido” o plano de trabalho traçado até agora e que faz um balanço “positivo” do funcionamento do mesmo, tendo em conta as “melhorias” verificadas nos dados, a nível trimestral.
Nos casos de emergência infantil, segundo Edite Brito, foram detectados algumas negligências, conflitos familiares, fugas de casa, abandono escolar, tentativas de abuso sexual e trabalho infantil.
Em relação aos casos de denúncias relacionados com o serviço social foram mais à base de pensão alimentar e registo de crianças.
Os casos registados, conforme a técnica, juntamente com a procuradoria foram todos solucionados.
Durante o ano, foram realizadas várias campanhas de sensibilização, visitas a algumas famílias, não só para actuação mas também para divulgar o trabalho do Gabinete.
Das actividades efectuadas consta ainda a realização de algumas palestras em parceria com algumas instituições da ilha, campanhas de sensibilização contra a violência nas crianças e adolescentes, entre outras acções para chamar a atenção da população em relação a certas causas que afligem e atingem as crianças.
Segundo a fonte, as principais dificuldades encontradas na realização do seu plano é a “falta de consciencialização” por parte dos pais e encarregados de educação, em relação às suas responsabilidades que devem acatar para o bem das suas crianças.
Daí, para o ano 2019, a perspectiva é continuar com o trabalho de divulgação e sensibilização de forma a continuar a diminuir os casos e consciencializar os pais/encarregados de educação, antes que aconteçam situações sujeitas a denúncias.
Brito pede um maior engajamento da sociedade civil, no sentido de protegerem cada vez mais e melhor as crianças, pois, defendeu, é “um dever de todos”, assim como, uma maior articulação com os serviços que trabalham directamente na defesa dos direitos das crianças, (comités municipais, Ministério da Educação…).
MC/ZS
Inforpress/Fim