Brava: ICCA sensibiliza comunidade sobre os riscos da permanência de menores em locais inapropriados

A delegação do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), na Brava, realizou hoje uma acção de sensibilização pelas ruas de Nova Sintra sobre a permanência de menores em locais inapropriados.

A técnica Mileida Cabral explicou, em declarações à Inforpress, que esta acção de sensibilização se enquadra na programação que a delegação fez para o mês de Junho, mas também para chamar a atenção dos pais e encarregados da educação sobre a responsabilidade com os filhos.

Segundo a mesma fonte, estão a decorrer as actividades alusivas às festas do Dia do Município e do santo padroeiro, São João Baptista, com a realização de várias actividades nocturnas em que não pode haver presença de menores.

Esta acção de sensibilização abrangeu também as barracas, o mercado de peixe, o mercado municipal e alguns estabelecimentos comerciais para a não permanência e a não venda de bebidas alcoólicas aos menores.

Mileida Cabral avançou que a insistência tem sido sempre pressionar para não deixar os menores em situação de risco, mas também mostrar que o ICCA está alerta a qualquer situação e disponível em agir sempre.

Entretanto, realçou que muitas das informações que conseguiu recolher nos locais é de que “tem tido vários menores nas actividades nocturnas, principalmente de bailes e nas barracas, e que a Polícia Nacional não tem fiscalizado estas actividades para impedir a entrada dos menores”.

Questionada sobre os próximos passos ou acções do ICCA, a técnica anunciou que vão continuar a trabalhar nessas acções e tentar fazer um reforço das mesmas.

Mas, também pretende “insistir” com os superiores na necessidade de reforçar o gabinete na ilha tanto em termos de recursos humanos como materiais, principalmente num meio de transporte.

Aproveitou para alertar a população para a necessidade de se consciencializar e cada um fazer a sua parte enquanto pais e encarregados da educação, pois têm de saber que são eles os responsáveis para educar, proteger, cuidar e garantir o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente, ressaltando que não é o ICCA ou a Polícia Nacional que têm esta responsabilidade.