Brava: INE apela a mais “paciência e adesão” da população na realização do IV Inquérito às Despesas e Receitas Familiares
A controladora do Instituto Nacional de Estatística (INE), no IV Inquérito às Despesas e Receitas Familiares (IDRF -2022/2023) na Brava, apelou hoje, a mais “adesão, seriedade e paciência” por parte da população na disponibilização de informações aos inquiridores.
Domingas Gonçalves falava aos jornalistas que a maior dificuldade que os inquiridores estão a ter neste momento é a recusa dos inquiridos em colaborar e disponibilizar informações verdadeiras, por isso, a mesma apela à “boa vontade” das pessoas, mesmo sendo um inquérito “um pouco invasivo na privacidade familiar”.
Conforme esclareceu, os inquiridores estão apenas a recolher dados que vão servir para ver o nível de pobreza na Brava e em todo o Cabo Verde, por isso aconselha os familiares a não omitirem informações para que não haja dados falsos e, por conseguinte, prejudicar o agregado familiar.
“Nós apenas fazemos as recolhas dos dados, porém o INE faz o tratamento e apresenta os resultados, onde o Governo pode fazer projectos de acordo com as informações que lhes foram fornecidas”, explicou, sublinhando que quando se omite dados prejudica-se a si mesmo e a outras pessoas.
Aproveitou para aconselhar as famílias a apoiar e acolher os inquiridores em suas casas durante as visitas, que normalmente são de 15 dias, alternadamente, de acordo com a disponibilidade de cada membro e agregado familiar.
“Já estamos com nove meses a recolher dados, contudo faltam três para terminar o prazo”, declarou, informando que neste momento faltam algumas localidades, nomeadamente a vila, Campo Baixo e João da Noli.
O objectivo do IV IDRF é avaliar o nível de conforto e bem-estar das famílias cabo-verdianas e está enquadrado nas operações estatísticas prioritárias da agenda estatística para o desenvolvimento de 2022 a 2026 do projecto regional de Harmonização das Estatísticas na África Ocidental.
