Brava: Membros da cooperativa de agropecuária adquirem conhecimentos na área do empreendedorismo
Um grupo de 14 membros da cooperativa de agropecuária da Brava terminou hoje uma formação na área do empreendedorismo e meios de financiamento de negócios.
Um grupo de 14 membros da cooperativa de agropecuária da Brava terminou hoje uma formação na área do empreendedorismo e meios de financiamento de negócios.
Esta formação em empreendedorismo feminino, patrocinada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), e que contou desta vez com o apoio da delegação da delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente, teve como objectivo capacitar estas pessoas como forma de os incentivar no inicio da actividades e de como gerir a cooperativa. .
Conforme avançou a formadora Fernanda Burgo, o grupo era constituído por formandos da localidade de Cachaço e de Campo Baixo, pessoas estas que trabalham com a agricultura, criação de gado e a transformação de leite, em que constituíram uma cooperativa, através da qual pretendem iniciar os trabalhos para a produção do queijo, ainda este ano.
Daí, a iniciativa foi demonstrar-lhes, passo a passo, a cadeia que precisam formar desde o início, até a colocação do produto no mercado.
Pois, de acordo com a formanda, são pessoas com um baixo nível de rendimento, e um baixo nível de escolaridade, que estavam necessitando de alguma formação que permitia-lhes gerir da melhor forma a cooperativa e os negócios.
Durante a semana, a formadora realçou que os formandos aprenderam desde a abordagem de género, até a forma de como podem gerir os seus negócios.
Por seu turno, António Cardoso, director do Centro de Formação Profissional da região Fogo e Brava, salientou que esta formação está direccionada às mulheres e às pessoas que querem melhorar os seus negócios, numa perspectiva de trabalhar os seus negócios e a terem um melhor rendimento possível.
Na zona de Cachaço, por ser uma localidade em que as pessoas vivem mais da agricultura e criação de gado, a mesma fonte salientou que num primeiro momento, a formação teve como objectivo fazer as pessoas organizarem-se em cooperativa, como forma de terem acesso a um conjunto de benefícios fiscais, e sensibilizá-las de que juntos podem ter mais rendimentos.
O dirigente do CEFP diz acreditar que após a transmissão dos conhecimentos básicos nas áreas de gestão contabilística, segurança alimentar, higiene, técnicas para agregarem valor aos seus produtos, a comunicarem melhor na família e na comunidade, as pessoas já estão capacitadas e munidas das ferramentas básicas, para melhorarem as suas vidas nas comunidades.
José Moreno, um dos formandos, salientou que na formação adquiriram conhecimentos até então desconhecidos pelo grupo e desta forma colocar um “pé à frente”, mas o objectivo é colocarem “ todos os dois”.
Entretanto diz ser consciente que para isso é necessário encontrarem e participarem em mais acções de formações, porque, da acção de capacitação finalizada hoje, aprenderam que um negócio se inicia, como um bebé e aos poucos vai crescendo, até dar frutos.
MC/JMV
JMV