Brava: Monitores Mexi Mexê preocupados com a não participação de bravenses nas actividades físicas

Os monitores do programa nacional de actividade física Mexi Mexê demonstram-se preocupados com a não participação dos bravenses em algumas actividades físicas realizadas na ilha.

Nov 19, 2019 - 06:10
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Brava: Monitores Mexi Mexê preocupados com a não participação de bravenses  nas actividades físicas

Os monitores do programa nacional de actividade física Mexi Mexê demonstram-se preocupados com a não participação dos bravenses em algumas actividades físicas realizadas na ilha.

Estas declarações foram feitas à Inforpress pelos monitores Eurico Barros e Mauria Barbosa, no final de uma actividade designada Rua Activa, realizada na localidade de Furna, em que a participação “ficou muito aquém” do desejado, contando na maioria com a participação de crianças.

Segundo Eurico Barros, além das actividades desportivas como o andebol, voleibol, futsal e natação, entre outros, tinha sido programado um rastreio do cancro, mas por coincidir com o realizado pela Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro e pela Delegacia de Saúde, a parte da saúde ficou para uma outra oportunidade.

A mesma fonte explicou que Rua Activa é precisamente para fazer as pessoas perceberem e entenderem que é necessário fazer e praticar actividades físicas, no sentido de melhorar a saúde, independentemente da idade.

O que lamentou foi a fraca participação de adultos, adiantando que em particular nesta zona ainda o grupo não descobriu uma forma de incentivarem às pessoas a participarem nas actividades.

Adiantou ainda que tinham programado uma série de actividades com os idosos, como forma de mostrar-lhes que mesmo dentro de casa, com um simples varrer ou pentear, é uma forma de praticar exercícios físicos.

Em relação às crianças, salientou que estas têm sido parceiras do grupo em qualquer canto da ilha, talvez por natureza da sua curiosidade, o que as leva a participar sempre.

Explicou ainda que foi feito uma campanha de sensibilização porta a porta, em que informaram a população das actividades que seriam realizadas, estas comprometeram-se em participar, mas no final ninguém apareceu, “nem por curiosidade”.

Como forma de “tentar” mudar a rotina, “principalmente” das pessoas mais idosas, Eurico Barros adiantou que vão trabalhar uma parceria com a Cruz Vermelha e outras instituições, no sentido de criarem condições e formas de incentivo.

MC/AA

Inforpress/Fim