Brava: Nazarenos proporcionam alunos da escola Viriato Gomes “recreio diferente”
Os alunos da escola primária Viriato Gomes, em Mato Grande, na Brava, receberam hoje, durante o intervalo, uma visita do pessoal da Igreja do Nazareno que proporcionou-lhes um recreio diferente.
Os alunos da escola primária Viriato Gomes, em Mato Grande, na Brava, receberam hoje, durante o intervalo, uma visita do pessoal da Igreja do Nazareno que proporcionou-lhes um recreio diferente.
Esta escola funciona com 27 alunos do 1º ao 4º anos do Ensino Básico Integrado, e alguns alunos do pré-escolar, pertence ao Complexo Educativo de Nova Sintra, e é uma escola que, segundo o professor Carlos Costa, os pais e encarregados de educação não possuem grandes recursos.
A visita de Roberto Barbosa, pastor da Igreja do Nazareno, conforme o mesmo explicou à Inforpress, tem como objectivo, estar próximo das comunidades, entregar materiais e levar a palavra de Deus às crianças, independentemente da religião.
O apoio que esta igreja tem vindo a dar às escolas e a algumas comunidades tem sido feita de uma forma “diferente”, porque de acordo com o pastor, a ideia é não seguir o mesmo modelo dos apoios que têm sido oferecidos no país, que é o “sustentalismo”.
“Não podemos ajudar sempre, mas quando pudermos, tentamos levar sempre a palavra de Deus que é mais importante, como uma forma de fazer as pessoas entenderem que Deus pode suprir todas as nossas necessidades”, explicou.
A ideia é sempre levar a palavra e o “pão”, pão este que pode ser qualquer coisa em que a igreja possa actuar, seja roupa, comida, materiais escolares, entre outros, sempre acompanhada da mensagem, até como referenciou o mesmo, citando a bíblia, “Nem só do pão viverá o homem”.
O professor Carlos Costa aplaudiu esta iniciativa, tendo em conta que estas são crianças de uma zona rural, e às vezes têm pouco contacto com outras realidades, e o encontro, as brincadeiras que realizaram no intervalo de hoje, para além de serem diferentes, são actividades que apoiam no desenvolvimento da aprendizagem.
Em relação aos materiais escolares, Carlos Costa acredita que vai apoiar, e de que maneira, os alunos, pois é uma zona onde os pais têm poucos recursos.
Esta escola, construída ainda na época colonial, mas é uma escola que ainda está em “bom estado” e que segundo o professor, nos últimos seis anos, algumas intervenções de reabilitação nesta escola têm sido feitas através de apoios de emigrantes e outras pessoas mesmo na ilha, que apoiam a cantina também, uma vez que “somente o apoio do Governo não é suficiente”.
Stephany Mendes, uma das alunas da escola disse ter gostado da actividade, por ser “divertida” e aprenderam muitas coisas sobre Jesus.
Sobre os materiais oferecidos, a aluna simplesmente deixou um “obrigado” ao pessoal.
No final, Roberto Barbosa considerou satisfeito, pois, acredita que as crianças são “puras” de coração, são aceitáveis, e actividades do tipo são sempre admiradas por elas.
O objectivo da igreja é chegar em todas as escolas e fazer actividades em várias localidades sem estarem ligadas às escolas.
MC/CP
Inforpress/fim