Brava: Noite Branca com avaliação positiva da organização e do público

A Noite Branca realizada este domingo, 16, caiu no agrado do público e da organização que deram nota “positiva” pelas actividades realizadas, participação dos grupos e do público em geral.

Neusa Carvalho, uma das organizadoras, em conversa com à Inforpress, contou que conseguiram realizar 80 por cento (%) das actividades planeadas, lamentando apenas a desistência de dois grupos convidados.

Mas, segundo a mesma a fonte, a desistência dos mesmos não provocou “alterações” no programa, sublinhando que os restantes participantes acabaram por preencher a lacuna e o público divertiu em torno das apresentações e actuações feitas.

Aliás, um facto realçado pela responsável foi a “grande participação” do público que praticamente lotou a praça onde as actividades decorreram.

Neusa Carvalho notou, entretanto que a organização do evento esperava que o público participasse trajado de branco, mas não foi o caso.

A mesma fonte explicou que no ano passado envolveram a câmara municipal na realização do certame, mas este ano “organizaram tudo, convidaram os grupos e somente pediram apoio à autarquia em transporte e som”.

“Convidamos os grupos, demos assistência, incentivamos cada um dos líderes que elegemos no liceu, para que tudo desse certo e não desistissem, algo que funcionou”, acentuou a promotora.

Sobre próximas actividades, Neusa Carvalho disse que pretendem dar continuidade, visto que na ilha são realizadas poucas actividades criativas, culturais e de convivência pública.

Contou que no ano passado criaram um grupo para realizar actividades com o intuito de movimentar a ilha, mas alguns membros, por não serem da Brava, tiveram que viajar, diminuindo o número de participantes, levando com que o projecto não fosse adiante.

Já com o sucesso da actividade de domingo, tendo em conta que a participação dos grupos foi gratuita e feita “com amor”, a organização vai “analisar e tentar prosseguir com a criação de uma programação anual”.

Para organizar actividades do tipo, Neusa Carvalho adiantou que é necessário primeiro trabalhar as pessoas, o público em geral e os grupos que vão participar nas actividades, incentivando-os a serem mais activos e mais participativos.

A responsável indicou este factor como sendo o maior “calcanhar de Aquiles” na organização, realização e sucesso das actividades na ilha.

O público abordado pela Inforpress aguarda por mais actividades do tipo, pois, desde os mais pequenos aos adultos e idosos presentes, viu-se sorrisos, com as apresentações teatrais, danças, música entre outras.

Um facto que a Inforpress constatou é que nas outras cidades onde são realizadas actividades do tipo há um grande movimento a nível do comércio, vendas de brinquedos, presentes, entre outros artigos.

Na Brava, somente uma pessoa foi vender algodão doce, com a esplanada que funciona na praça que estava a assegurar a venda de petiscos e outros produtos de consumo alimentar.

MC/JMV

Inforpress/fim